John Galliano vai a julgamento no dia 22 de junho
![John Galliano enfrenta acusações de antissemitismo e racismo - Getty Images](https://m.i.uol.com.br/estilo/moda/2011/05/12/john-galliano-em-evento-de-moda-18092010-1305230741362_615x300.jpg)
O estilista John Galliano será julgado sobre as acusações de antissemitismo e racismo no dia 22 de junho. A data foi determinada em uma audiência preliminar nesta quinta (12) em Paris.
ENTENDA O CASO
- Galliano acusa advogado de desviar dinheiro
- Estilista é demitido da própria marca
- Dior não tem pressa em substituir Galliano
- Sem Galliano, Dior desfila em clima de luto
- John Galliano pede perdão por sua conduta e nega antissemitismo
- John Galliano é demitido da Christian Dior após dizer que "amava Hitler"
- Polícia interroga Galliano sobre acusações
Na última semana, o estilista britânico demitiu o advogado que o representava no caso, Stéphane Zerbib, alegando "abuso de confiança grave" e acusando-o de desvio de cerca de 3 milhões de euros (equivalente a US$ 4,3 milhões) nos últimos dois anos.
Galliano é acusado de "injúrias públicas contra particulares por sua origem, pertinência ou não pertinência a uma religião, raça ou etnia, proferidas contra três vítimas identificadas" e pelas quais poder ser condenado a até seis meses de prisão e pagar uma multa de 22,5 mil euros.
No dia 24 de fevereiro, um casal lhe denunciou por insultos antissemitas e racistas no terraço do bar La Perle, no bairro do Marais. Depois, outra mulher o denunciou alegando ter sido agredida de maneira similar em outubro do ano passado nesse mesmo bar da capital, próximo ao domicílio do britânico.
A marca Christian Dior, que em um princípio suspendeu Galliano de suas funções como diretor artístico, iniciou os trâmites de sua demissão assim que o jornal britânico "The Sun" divulgou um vídeo no qual o estilista, totalmente alcoolizado, dizia "adorar Hitler" e elogiava suas práticas nazistas.
Um mês e meio depois, Galliano foi demitido também da marca que leva seu nome e é controlada 91% pela Christian Dior. Na época do incidente, o estilista negou as acusações, mas divulgou comunicado pedindo desculpas sobre seus comentários. "Nego totalmente as acusações contra mim e cooperarei plenamente com a investigação da polícia", declarou o estilista, acrescentando: "Antissemitismo e racismo não têm lugar em nossa sociedade. Eu peço desculpas pelo meu comportamento se causei alguma ofensa".
(* com informações de agência internacionais)
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