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13ª Bienal de Arquitetura de Veneza enfatiza o pensamento comunitário

Ca" Giustinian, sede da 13ª Bienal Internacional de Arquitetura de Veneza, em 2012, na Itália - Giulio Squillacciotti/ Cortesia la Biennale di Venezia/ Divulgação
Ca' Giustinian, sede da 13ª Bienal Internacional de Arquitetura de Veneza, em 2012, na Itália Imagem: Giulio Squillacciotti/ Cortesia la Biennale di Venezia/ Divulgação

Daiana Dalfito

Do UOL, em São Paulo

25/11/2012 10h30

Termina neste domingo (25) a 13ª Bienal Internacional de Arquitetura de Veneza. O tema deste ano "Common Ground" (em tradução livre "Terreno Comum" ou "Espaço Coletivo"), trata de um olhar sobre a arquitetura que integra, criticanto as ações individualistas. O objetivo da bienal, portanto, foi demonstrar que o compartilhamento de ideias e conceitos é importante e racionaliza a premissa da cultura arquitetônica.

Com direção do arquiteto britânico David Chipperfield, o evento contou com 69 projetos distribuídos em 10 mil m²: uma área que vai do Central Pavillion no Giardini até o Arsenale (prédios do século 16), na cidade italiana. A bienal ficou conhecida por não se pautar pela promoção pura e simples dos portifólios dos escritórios, nem mesmo por ser uma feira comercial, porém reúne grandes nomes da área em nível mundial.
 
Segundo a premissa defendida por Chipperfield, é preciso que a arquitetura esteja inserida na cidade, portanto, nada mais natural que os três projetos contemplados com os Leões (o troféu da Bienal de Veneza, dois de ouro e um de prata) tivessem cunho social e comunitário em algum grau.