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Tom da voz pode entregar sinais de paixão e até de traição do parceiro

Para realizar o estudo, pesquisadores recrutaram 24 voluntários recém-apaixonados - Shutterstock
Para realizar o estudo, pesquisadores recrutaram 24 voluntários recém-apaixonados Imagem: Shutterstock

Relax News

05/10/2013 15h45

Estudo realizado nos Estados Unidos mostra que tanto homens quanto mulheres têm alterações na voz depois de falar com amantes e amigos. Essa situação ainda pode ajudar a indicar quando alguém é infiel. De acordo com a professora de psicologia da Albright College, na Pensilvânia, Dr. Susan Hughes, "o fato não é apenas que nós mudamos o tom da nossa voz, mas, sim, que os outros conseguem perceber isso facilmente".

No estudo, Hughes e sua equipe examinaram as alterações e as modulações, principalmente comparando conversas com parceiros afetivos e amigos do mesmo sexo durante telefonemas, por exemplo.
 
Pesquisadores recrutaram 24 voluntários recém-apaixonados ou em fase de lua de mel no relacionamento. Eles ligaram para os seus parceiros e para amigos do mesmo sexo e, nos dois casos, começaram o diálogo com "como você está?" e "o que está fazendo?".
 
A equipe de pesquisa mostrou as gravações para 80 avaliadores independentes que analisaram as amostras dentro das categorias sensualidade, agradabilidade e grau de interesse romântico. Estes foram expostos apenas às gravações da parte de quem ligou e, em alguns casos, por apenas dois segundos. Ainda, os examinadores poderiam identificar corretamente os apaixonados e os amigos, devido a tons mais agradáveis ou mais sensuais.
 
 
Usando análise de espectograma, os cientistas pesquisaram o tom de voz, com resultados que mostram que tanto homens quanto mulheres imitam o dos seus parceiros --mulheres usam uma entonação mais grave, enquanto homens, mais agudos.
 
Além disso, os pesquisadores recortaram amostras do conteúdo ao mesmo tempo em que mantiveram inflexões e entonações. Ao fazer isso, eles puderam identificar estresse, nervosismo e falta de confiança, o que é atribuído à falta de confiança dos estágios iniciais de amor.
 
"Teve vulnerabilidade associada às vozes daqueles que haviam acabado de se apaixonar", afirmou Hughes. "Talvez eles não quisessem ser rejeitados", completou. Os resultados foram publicados no site do Journal of Nonverbal Behabiour.