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Vasinhos enfeitam a casa: cultive plantas em suportes pequenos sem medo

Karine Serezuella

Do UOL, em São Paulo

12/03/2015 07h05

As plantas trazem frescor e beleza a qualquer ambiente da casa, mesmo quando cultivadas em suportes bem pequenos. Mas vegetais sobrevivem de forma saudável em um vaso com poucos centímetros de altura? Embora a área para as raízes crescerem seja modesta e a quantidade de substrato pouca, cultivar em um recipiente mínimo é possível. Para isso, você precisa optar pela espécie certa e tomar os cuidados adequados. A seguir, o UOL Casa e Decoração esclarece as dúvidas de plantio e indica as variedades que resistem melhor a espaços ínfimos.

Que espécie plantar?

As mini orquídeas, as violetas e as suculentas como a calanchoê e a rosa-de-pedra têm tamanho 'final' não muito grande e conseguem viver bem em vasos pequenos. Por outro lado, caso queira plantar uma folhagem em um suporte de pouco volume, o dinheiro-em-penca é uma boa opção, mas, nesse caso, você deve realizar podas para que ela não cresça demais. Clique no álbum no topo do texto e conheça um pouco mais sobre cada uma das espécies mencionadas.

Plantas como a suculenta calanchoê conseguem viver bem em vasos pequenos - Getty Images - Getty Images
Plantas como a suculenta calanchoê conseguem viver bem em vasos pequenos
Imagem: Getty Images
Onde colocar o vasinho?

Um suporte pequeno (ou vários deles) pode ser colocado em qualquer lugar da casa, contudo a necessidade de luz de cada espécie deve sempre ser respeitada. Por exemplo, a violeta precisa ficar em local com bastante luminosidade, mas protegida do sol direto para que as folhas não queimem. Já o dinheiro-em-penca pode ser cultivado à meia sombra. 

Vale improvisar o suporte?

Potes, latas, canecas e fundos de garrafas PET se transformam em suportes eficazes para sua planta, mas o ideal é que esses vasinhos improvisados tenham um furo em suas bases. Assim o excesso de água da rega ou das chuvas (no caso do recipiente ficar numa área externa descoberta) sai pelo orifício e você não corre o risco de “afogar” a plantinha.

Fontes consultadas: Carlos Alberto Marangon, técnico agrícola e gerente de produção da Ecoflora e Nô Figueiredo, paisagista