Americana dá à luz quatro meses antes da data em cruzeiro pelo Caribe
A americana Emily Morgan, 28, de Utah, nos Estados Unidos, deu à luz um bebê prematuro --com menos de 700 gramas-- durante um cruzeiro pelo Caribe. Ela conseguiu mantê-lo vivo graças a uma incubadora improvisada, que criou com a ajuda da equipe médica do navio. As informações são da emissora de TV Fox News.
O parto estava previsto para dezembro, mas as contrações começaram cerca de quatro meses antes. Até o momento em que as dores apareceram, em 31 de agosto, a gravidez tinha sido tranquila e não havia motivos para preocupações, por isso ela recebeu autorização médica para viajar.
Inicialmente, Emily pensou que fosse alarme falso, mas logo notou que estava com sangramento. À reportagem da Fox News, Emily contou que, após o parto, os médicos disseram que ela tinha tido um aborto e que precisava descansar, mas ela insistiu que queria ver o bebê, mesmo que ele estivesse morto.
Depois de 45 minutos, o recém-nascido foi apresentado à mãe, usando uma máscara de oxigênio e envolvido em toalhas úmidas. Os médicos a informaram que, embora ele tivesse sobrevivido, não conseguiria viver por muito tempo.
O bebê chorava baixinho, o que fez com que a mãe acreditasse que seus pulmões fossem fortes o suficiente para aguentar a viagem. Ela, então, pediu para que o embrulhassem em toalhas secas e colocou bolsas de soro, aquecidas no micro-ondas, em volta de seu corpo, para improvisar uma incubadora.
Pela gravidade da situação, o capitão do navio se dirigiu a Porto Rico a toda velocidade, chegando apenas duas horas depois. Nesse momento, o bebê já apresentava pequenas manchas escurecidas nos dedos, mostrando que a circulação começava a falhar.
Ao chegarem ao porto, duas ambulâncias levaram a família até o hospital. Alguns dias depois, o bebê, que recebeu o nome de Haiden, foi transferido para Miami. Ele agora se alimenta de leite materno com ajuda de uma sonda, e a família espera que fique forte rápido para poder ser transferido para um hospital de Utah, em outubro.
Não se sabe ao certo o que fez com que Emily entrasse em trabalho de parto antes da hora. Os médicos que a atenderam disseram que o fato possa estar relacionado à desidratação e às altas temperaturas em alto mar.
O diretor da unidade de tratamento intensivo da universidade de Utah, Bradley Yoder, afirmou que a chance de um bebê nascido tanto tempo antes sobreviver é de menos de 10%. "Para ser honesto, estou surpreso que ele tenha conseguido.”
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