Anabolizante para cabelo realmente funciona? Conheça vantagens e riscos
A promessa de deixar o cabelo "bombado" chama a atenção dos consumidores. No entanto, os ditos "anabolizantes capilares" ainda deixam muitas dúvidas sobre a real eficácia da mistura de ingredientes.
Os produtos mais conhecidos levam em sua composição uma mistura de óleo de coco, queratina hidrolisada, arginina, creatina, proteína da soja, proteína do trigo e vitaminas do complexo B. Alguns desses ingredientes já aparecem nas máscaras de cabelo há tempos, mas a combinação de todos não é garantia de uma nutrição melhor, afirma Marcela Buchaim, farmacêutica bioquímica tricologista do Spa do Cabelo do Studio Tez, ao UOL.
"Se for um cabelo muito seco, na fase em que nenhuma hidratação ou reconstrução resolve, pode até ajudar. Mas não tanto quanto dizem", diz. Além do nome, muitas embalagens parecem os suplementos alimentares utilizados por quem procura mais força física. Segundo Marcela, esse tipo de máscara capilar é mais marketing que ciência: "É somente um produto que veio com um apelo mais vendável, atrelado à moda fitness".
A hairstylist Raquel Diangelis, entretanto, acredita que esse tipo de máscara é um passo à frente dos produtos que já eram encontrados no mercado. "Com esses componentes, a máscara realmente hidrata, reconstrói, dá brilho, sedimentação, fortalece os fios e também ajuda no crescimento", afirma.
Segundo Marcela, para cabelos muito oleosos, por exemplo, o óleo de coco agrava o problema. Já o complexo B em excesso pode causar hiperpigmentação e até manchas no couro cabeludo. A creatina e a proteína de soja, segundo Marcela, poderiam até trazer benefícios, mas não são considerados produtos para uso capilar. Dentre os componentes, somente a arginina e a queratina são consideradas mais interessantes para a farmacêutica. "Ainda assim, outros aminoácidos são melhores para o cabelo que a queratina", afirma.
Tanto Raquel, quanto Marcela concordam que o uso continuo, sem orientação e conhecimento do seu tipo de cabelo é prejudicial e pode causar o efeito rebote. Ou seja, o cabelo pode passar a rejeitar a bomba de ingredientes e ficar ainda mais seco. "Para cabelos mais ressecado, indico o uso uma vez por semana. Para os levemente ressecados, a cada 15 dias. E para os normais, uma vez por mês", diz Raquel.
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