Mobília a base de cocô de vaca é exposta no Salão de Milão
O arquiteto italiano Luca Cipelletti desenvolveu um novo material para a fabricação de móveis, objetos, equipamentos e utensílios. Sustentável, a variação da terracota tradicional reaproveita esterco de vaca (isso mesmo, cocô) e o mistura com argila da Toscana, resíduos agrícolas e palha. A "merdacotta", como foi batizada, não tem cheiro, pois o estrume é processado industrialmente para a remoção do gás metano. Este, aliás, é queimado e transformado em eletricidade, garantindo uma cadeia ecologicamente correta que aproveita o composto como um todo.
Cipelletti, que comanda o escritório Ar.ch.it , criou uma linha, que também chama Merdacotta, usando o material. São pisos, mesas, vasos, bancos, vasos sanitários, pratos e copos plenamente usáveis criados a partir das fezes de 2.500 bovinos. Para ganhar dureza e resistência, os objetos são cozidos como cerâmica (terracota) comum, a cerca de mil graus Celsius.
Com características e aspecto rústicos, as peças estão expostas no Salão do Móvel de Milão 2016, que vai até 17 de abril, na Itália. A coleção também pode ser vista no Museu della Merda, que fica na província italiana de Piacenza. No museu é possível encontrar um quarto inteiro feito de Merdacotta.
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