Vai reformar? Saiba quando optar pela pintura ou usar cerâmica no banheiro
O banheiro precisa de reforma, mas a grana está curta. Vale a pena colocar azulejo ou pintar tudo? Ou a saída é apostar em um acabamento misto? O UOL aponta os prós e os contras de cada proposta e te ajuda a achar a fórmula certa para conseguir um ambiente bonito, durável e que caiba no bolso.
Fontes: Abrafati (Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas); André Moral, arquiteto; Cerâmica Portobello e Renata Davi, arquiteta.
Pintura no banheiro? Pode, sim!
Epóxi, essa é a tinta
Quem opta por pintar o banheiro todo, deve usar tinta epóxi na área molhada (boxe), pois esta versão é lavável, resistente à abrasão, tem boa aderência e maior resistência à ação da água. Para manter o acabamento bonito, limpe com o auxílio de um pano, água e sabão neutro e lembre-se de manter o ambiente bem ventilado, para evitar o mofo.
Precinho camarada
A lata de tinta epóxi de primeira linha vai custar, em média, R$ 200 e tem rendimento de 40 m² por demão. Este mesmo tipo pode ser utilizado nas paredes "secas", que ficam do lado de fora do boxe. Mas, para quem quer economizar ainda mais, a dica é aplicar nessas superfícies, tinta látex acrílica de boa qualidade (R$ 100, em média, a lata com 3,6 l) ou em versões antimofo, especiais para áreas úmidas.
Durabilidade
A pintura do banheiro deve ser refeita, em média, depois de dois ou três anos. E esta é uma desvantagem da tinta frente aos revestimentos cerâmicos, que resistem por décadas. No boxe, porém, o intervalo da repintura poderá ser menor: é neste local que os pontos pretos (mofo/ limo) e as corrosões mais aparecem.
Sem entulho
Pintura sobre azulejo? Claro que vale! Mantenha o azulejo velho e economize tempo, custos com mão de obra e remoção de entulho: cubra o revestimento com massa acrílica e, depois, aplique (ao menos) uma demão de tinta epóxi. Para obter um bom resultado, lave bem o azulejo para remover a gordura e a poeira e, se superfície for brilhante, lixe as peças. Tais cuidados aumentam a adesão da tinta.
Limpeza
Paredes de banheiro pintadas com tinta acrílica não devem ser lavadas, sendo assim, a única manutenção possível é a repintura. Para as do tipo epóxi, use apenas sabão neutro e nunca aplique ácidos, água sanitária, cloro, desinfetantes ou álcool, pois estes produtos removem o pigmento e encurtam a vida útil do acabamento.
Cerâmica: a sempre fiel
Ponta do lápis
O metro quadrado de revestimento cerâmico de primeira linha (já colocado) vai custar, em média, R$ 400. Um modelo mais barato, sai pela metade do preço, mas a qualidade e, consequentemente, a durabilidade devem entrar nessa conta. O estilo também pode reger os preços e as misturas: banheiros com cara contemporânea são mais lisos e claros (muitas vezes, monocromáticos) e admitem a aplicação de pastilhas, mais custosas do que azulejos comuns.
Misto é bom
O revestimento cerâmico total para o banheiro era muito visto até os anos 1990, quando começou a perder espaço e ser item obrigatório apenas na área do boxe, por ser mais higiênico que as paredes apenas pintadas. A proposta, então, se tornou a mistura: na cabine de banho reinam absolutas a cerâmica, o porcelanato ou as pastilhas, que dependendo do tipo de rejunte, vão demandar apenas a raspagem e a troca da massa a cada cinco anos. No resto do banheiro, aplique a tinta látex acrílica, mais em conta que a do tipo epóxi e com boa cobertura.
Meias-paredes
Dentro das possibilidades mistas, estão as meias-paredes percorrendo todo o perímetro do ambiente. Nelas a cerâmica, porcelanato ou pastilha são aplicados a partir do piso até (mais ou menos) a metade do pé-direito. Dali para cima, basta fazer a pintura. Para evitar a deterioração um truque: no boxe, instale a cerâmica até a altura de 1,8 m, para preservar a parede.
Azulejo sobre azulejo
Também é possível sobrepor uma nova camada de cerâmica sobre a antiga, o que garante a economia de tempo e dinheiro, pois não há quebra-quebra e nem remoção de entulho. Mas o revestimento velho tem de ser previamente avaliado por um técnico, pois não deve apresentar descolamentos, nem infiltrações.
Limpeza
Por ser resistente, cerâmicas e porcelanatos podem ser limpos com frequência. A periodicidade da faxina vai depender da intensidade de uso do banheiro, mas também nesses casos a aplicação de ácido, cloro, desinfetante ou álcool deve ser evitada, pois tais substâncias tiram o brilho dos revestimentos. Para higienizar profundamente, as fabricantes recomendam o uso de produtos desengordurantes não-abrasivos ou saponáceos cremosos.
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