Brasileiras ainda se sentem pressionadas por padrões de beleza, diz estudo
A mulher brasileira ainda sente sua beleza pouco representada pela mídia e acredita que os ideais expostos pelas campanhas publicitárias são simplesmente impossíveis de alcançar. Esses e outros dados são revelados pelo estudo “Há uma Beleza Nada Convencional”, feito pela marca Dove e conduzido pela Edelman Intelligence em conjunto com Dra. Joana Novaes, coordenadora do Núcleo de Doenças da Beleza da PUC-Rio e professora da Universidade Veiga de Almeida, do Rio de Janeiro.
A análise no Brasil foi parte de um estudo global, conduzido por um período de quatro semanas. A Edelman Intelligence entrevistou 4 mil mulheres, dos 18 aos 64 anos, e 2.800 jovens, dos 10 aos 17 anos, de sete países: Índia, EUA, Reino Unido, Brasil, China, Japão e Turquia.
Estes países foram selecionados para representar adequadamente a diversidade de mulheres e jovens em termos de cultura, crenças, pressão social e desenvolvimento econômico, assim como sustentar de forma justa a diversidade de culturas e tradição sobre a beleza. A amostra leva em conta a população de mulheres e jovens em cada país, em termos de idade, região e nível social.
No Brasil, os dados mostram que 76% das mulheres e 67% das jovens entrevistadas acreditam que a mídia e a publicidade definem um padrão impossível e 82% revelam que gostariam que fossem retratados diferentes tipos físicos nas campanhas, bem como pluralidade de faixas etárias e de etnias. 66% das brasileiras que integraram a pesquisa acreditam que, na sociedade atual, é fundamental cumprir com certas normas de beleza.
O mundo do trabalho também se revela um dos cenários mais críticos para a autoestima feminina. 63% das mulheres e 57% das garotas brasileiras entrevistadas acreditam que para serem bem-sucedidas na vida elas precisam ter certo tipo de aparência e sete em cada dez mulheres e garotas acreditam que as mais bonitas têm mais oportunidades.
Além disso, 71% das mulheres se sentem pressionadas a ser perfeitas e boas em tudo que fazem e oito em cada dez mulheres evitaram um compromisso social porque não se sentiam bem com seu próprio corpo.
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