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Mulheres contam as surpresas que fizeram para revelar que estavam grávidas

Olivia Silveira

Do UOL, em São Paulo

19/06/2016 07h05

Depois de ver o resultado positivo do teste ou exame de gravidez, vem aquela vontade de compartilhar a boa notícia de uma maneira especial. Há quem use a criatividade para tornar o momento mais marcante. A seguir conheça as histórias de três mulheres.

Caça ao tesouro

Daniella Talarico, 31, historiadora, casada com Renato Sabbado, 41, do Rio de Janeiro - Arquivo Pessoal - Arquivo Pessoal
Imagem: Arquivo Pessoal

"Na gravidez da Alessa, que hoje tem dois anos, criei uma brincadeira de caça ao tesouro para o Renato, meu marido. Ao chegar em casa, ele encontrou um bilhete escrito à mão, em cartolina branca, anunciando o jogo: 'Sabe que hora é agora? É a hora da caça ao presente segunda edição, com um presente ainda melhor!'. Já tinha feito algo parecido para dar a ele um livro. Dessa vez, preparei dez charadas, que só a gente entenderia, e cada uma o levaria a um ambiente da casa ou a um objeto. A última pista estava em um armário alto e ele precisaria usar a escada. Ao vê-lo abrindo as portas, pensei que poderia cair ao ler a notícia. Quando chegou ao móvel onde estava a surpresa, pedi para descer. Ele sempre teve medo de ser pai, estávamos tentando ter um bebê há algum tempo, mas agora era algo palpável. Ele desceu, desconfiado, pegou o embrulho, sem perceber que estava com um papel de presente infantil, daqueles bem óbvios, com cegonha, mamadeira e brinquedinhos. Abriu, olhou o par de sapatinhos e disse: 'Sério?'. Vi seus olhos brilharem e se encherem de lágrimas. 'Sim, papai!', respondi. A caçada terminou em um abraço emocionado." | Daniella Talarico, 31, historiadora, casada com Renato Sabbado, 41, do Rio de Janeiro

Recado na caneca

Lilian Wiczneski, 25, empresária, casada com Wesley Viana, 30, de Curitiba - Arquivo Pessoal - Arquivo Pessoal
Imagem: Arquivo Pessoal

"Descobri a gravidez da minha filha quatro dias antes do atraso menstrual. Meu marido e eu havíamos combinado de esperar a primeira consulta para contar para a nossa família, pois a Helena seria a primeira neta dos dois lados, então a ansiedade era grande. Mas não nos aguentávamos. Ao encontrar meus pais ou os dele, parecia que a qualquer momento a gente deixaria escapar a notícia. Então, nos programamos para contar no domingo seguinte. Convidamos os quatro para um almoço, para anunciar a novidade para os dois lados da família ao mesmo tempo. Nossa ideia era entregar algo que ficasse como uma recordação desse momento e ainda fosse o primeiro presentinho dado pela neta (na época, ainda não sabíamos se era menino ou menina). Quando chegaram, pedi para minha mãe e sogra me ajudarem a colocar a mesa. Fui pegando os copos do armário e passando para elas. Os últimos itens eram canecas, com as frases 'Avó mais doce' e 'Avô mais doce'. Elas as pegaram, viram, agradeceram e ainda soltaram um 'ah, mas a gente quer neto, né?'. Respondemos que o presente era para contar que teria neto, e foi aquela gritaria e chororô! Foi uma delícia contar dessa forma, porque pudemos surpreendê-los." | Lilian Wiczneski, 25, empresária, casada com Wesley Viana, 30, de Curitiba

Bilhetes escondidos

Carolini Monte Blanco, 33, professora, casada com Daniel Neumann Leszczinski, 34, de São Leopoldo (RS) - Arquivo Pessoal - Arquivo Pessoal
Imagem: Arquivo Pessoal

"Há cinco anos descobri que tenho uma doença chamada síndrome antifosfolipídica, que leva meu organismo a combater as plaquetas, sem nenhuma razão. Cheguei ao perigoso nível de 32 mil plaquetas (o normal é de 140 mil a 400 mil) e, na época, o hematologista disse que eu teria um longo tratamento pela frente e que deveria tirar da cabeça a ideia de engravidar, já que uma gestação agravaria o quadro. Por tudo isso, achei que demoraria para engravidar, mas aconteceu no terceiro mês de tentativa. Há anos planejava o momento de dar essa notícia ao meu marido, antes mesmo de me casar, mas a surpresa não saiu como eu esperava. Terminamos a noite limpando o chão, pois a garrafa do espumante sem álcool estourou. Para compensar, convidei minha mãe, pai, irmão, cunhada e sobrinha para tomar um café da tarde. Embaixo de cada prato coloquei cartões com bilhetinhos. Todos procuraram seus bilhetes e, nos do meu irmão e da minha cunhada, estavam as frases 'para meu dindo' e 'para minha dinda'. Foi muito emocionante!" | Carolini Monte Blanco, 33, professora, casada com Daniel Neumann Leszczinski, 34, de São Leopoldo (RS).