Raspado na prisão, cabelo de Eike Batista custava pelo menos R$ 9 mil
Assim que foi preso e apareceu careca, a foto de Eike Batista, 59, viralizou nas redes sociais e despertou a dúvida: o empresário teve os cabelos raspados ou usava peruca? Eike, conhecido pelo longo topete, foi fotografado sem cabelos pouco antes de ir para o presídio Bangu 9, no Rio de Janeiro (RJ), no dia 30.
O próprio Eike contou em entrevista ao "Roda Viva", em 2010, que fazia implante capilar em clínica de São Paulo (SP). Localizada na Vila Olímpia, zona sul da cidade, a Tricosalus é do italiano Alessandro Corona, amigo do empresário.
Eike teria começado a fazer o implante, cuja técnica se chama CNC (Capelli Naturali a Contato), no mesmo ano em que admitiu o procedimento, aos 53 anos. No processo, o profissional da clínica "cola" uma película na cabeça do cliente e aplica ali os fios naturais.
Desde que se tornou adepto do implante, o empresário e Corona ficaram tão próximos que Eike costumava atuar como uma espécie de garoto propaganda da Tricosalus, aparecendo em publicações da página virtual da clínica. Em um post, Corona diz que a Itália "precisa de um Eike Batista".
A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa da Tricosalus. A diretoria admitiu, através de comunicado oficial, que Eike continua sendo paciente da clínica, mas que não pode entrar em detalhes sobre o tratamento dele "em respeito à ética e ao sigilo profissionais".
O UOL apurou e descobriu que, para fazer o mesmo procedimento é preciso desembolsar a partir de R$ 9 mil para colocar cabelo (o valor varia de acordo com a quantidade e qualidade dos fios), além de R$ 637 pela consulta com tricologista -- um dermatologista especializado em cabelos.
Segundo o jornal "O Estado de S. Paulo", um familiar de um preso, que preferiu não se identificar, chegou a tocar a suposta peruca de Eike, que estaria nas mãos de policiais.
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