Aos 40, Karina Bacchi anuncia bebê via fertilização independente; entenda
Karina Bacchi, 40 anos, anunciou nesta quinta-feira (9), em seu Instagram, que está grávida de 13 semanas, em uma “produção independente”. A atriz e apresentadora disse em entrevista à revista Contigo! que engravidou após uma FIV (Fertilização in Vitro) por meio de um doador de sêmen internacional. O recurso, no entanto, está ao alcance de quem mora no país.
Apesar de ainda poucos, o Brasil tem bancos de sêmen, para os quais a mulher interessada em engravidar pode recorrer. O mecanismo é simples: a pessoa escolhe em um catálogo o homem por meio de características físicas –cor da pele e altura— e tem acesso a algumas informações pessoais, como profissão, mas não fica sabendo nem o nome nem os dados de contato do indivíduo.
“A amostra –suficiente para apenas uma tentativa de inseminação artificial ou FIV (entenda abaixo as diferenças)— custa entre R$ 2.500 a R$ 5.000, dependendo se é de origem nacional ou importada”, afirma o ginecologista e obstetra Arnaldo Schizzi Cambiaghi, especialista em reprodução humana e diretor do IPGO (Instituto Paulista de Ginecologia Obstetrícia e Medicina da Reprodução).
Segundo Cambiaghi, para fazer parte do banco de sêmen, os doadores passam por uma bateria de exames para garantir que são saudáveis.
Escolhido o doador, a mulher tem dois caminhos para engravidar: a inseminação artificial ou a FIV, escolhida por Karina Bacchi.
Na primeira, o sêmen do doador é introduzido na mulher no período da ovulação. Na segunda, os óvulos da mulher são retirados por meio de um processo chamado aspiração e juntados aos espermatozoides em laboratório. Depois, o embrião ou os embriões são implantados no útero. Antes de ambos os procedimentos, a mulher passa por um tratamento de estimulação ovariana, para aumentar a produção de óvulos.
O especialista em reprodução humana afirma que, em mulheres de 40 anos, podem ser implantados até três embriões a cada tentativa de engravidar.
“A fertilização in vitro tem taxa de sucesso três vezes maior do que a inseminação. Além disso, a indicação para a realização de inseminação ou de FIV depende das condições da mulher. Se ela tem problema nas trompas ou endometriose, o método mais indicado é a fertilização”, diz Cambiaghi.
Em seu post no Instagram, Karina contou que se submeteu a uma cirurgia para retirada das trompas, daí a razão de ter feito uma FIV.
Além do índice de sucesso, o que difere a inseminação da FIV é o preço. Cada tentativa da primeira custa de R$ 5.000 a R$ 8.000. A da segunda de R$ 18 mil a R$ 25 mil. Nas duas modalidades, o valor já inclui os medicamentos necessários para estimulação ovariana.
Depois de feita a inseminação ou a FIV, o acompanhamento da gravidez segue normal, com qualquer outra gestação.
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