Fisiculturista faz piada polêmica com mulher acima do peso na esteira

A fisiculturista Diana Andrews, de Londres, postou em suas redes sociais uma foto de uma mulher acima do peso usando o celular enquanto andava na esteira. Na imagem, ela escreveu a seguintes legenda “love handles” (alças de amor, em tradução livre do inglês), uma referência ao culote da garota. Em post subsequente, ela voltou a zombar da garota escrevendo "aposto que ela está encomendando hambúrgueres para viagem". Segundo reportagem do jornal “Daily Mail”, ativistas classificaram as publicações da fisiculturista de “trágicas” e disseram que ela estava desencorajando as pessoas a perderem peso.

Diana tem 17 mil seguidores nas redes sociais e, diante da repercussão negativa, fechou seus perfis, que antes podiam ser acessados livremente. “Percebi que estava errada de fazer essa brincadeira estúpida. Não foi minha intenção envergonhar a mulher por seu corpo, ferir nem desrespeitar ninguém”, escreveu a fisiculturista no Snapchat.

“Esse é um trágico exemplo de como a sociedade condiciona as mulheres a julgarem e a se compararem umas com as outras”, afirmou Emmy Gilmour, da clínica The Recover, que ajuda pessoas com distúrbios alimentares.

No Facebook, Diana insistiu em explicar que a sua brincadeira não teve como objetivo desqualificar o corpo da colega de academia. “Só quis fazer graça com o fato de ela estar usando o celular enquanto andava na esteira”, escreveu a fisiculturista na rede social.

A "brincadeira" de Diana ganhou repercussão cerca de um ano depois de um outro caso famoso. Em julho, a ex-coelhinha da Playboy Dani Mathers zombou de uma mulher de 70 anos, que tomava banho no vestiário da academia que ambas frequentam, em Los Angeles, nos Estados Unidos.

Dani postou em suas redes sociais uma selfie na qual mostrava a si mesma e a mulher nua ao fundo, acompanhada da seguinte legenda: “Se não posso evitar de ver isso, vocês também não”.

Em novembro, a senhora alvo da zombaria entrou com um processo contra a modelo, que, se condenada, pode enfrentar seis meses de detenção e ter de pagar multa de US$ 1.000 (pouco mais de R$ 3.000).