Mulheres que têm filhos aos 30 vivem mais, aponta estudo
Toda mulher já escutou — seja do médico, da família ou de amigos — o temido aviso de que a fertilidade cai a partir dos 30. Mas uma nova pesquisa conduzida pela pesquisadora portuguesa Aida Isabel Tavares, da Universidade de Coimbra, e apresentada no Journal of Public Health, traz notícias boas para aquelas mulheres que estão deixando a maternidade para mais tarde.
Ao analisar dados de 2004 a 2013 de mulheres em 28 países europeus diferentes, comparando suas perspectivas de vida ao alcançarem os 65 anos e cruzando com a idade em que tiveram seu primeiro filho, Aida encontrou uma relação até então desconhecida. "Quanto maior a idade na época da primeira gravidez, maior a expectativa de vida da mulher aos 65. Ou seja, mais a mulher vive, o que justificaria promover a gravidez nesta década de vida para estender longevidade da mulher", escreveu Aida.
Claro que a decisão de ter um filho é pessoal e, mesmo quando diz respeito à biologia, envolve outros fatores particulares como predisposições a doenças. Mas o estudo mostra que existe também argumentos científicos favoráveis a quem decide tomar esta decisão mais tarde.
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