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Eliana divulga primeira foto ao lado da filha Manuela: "Estamos em festa"

Do UOL

11/09/2017 17h01

Após uma gravidez turbulenta, Eliana deu à luz Manuela no último domingo (10), em São Paulo. A apresentadora que já é mãe de Arthur, de 6 anos, de sua relação com João Marcelo Bôscoli. Já a garotinha é fruto de seu relacionamento com o diretor de TV Adriano Ricco.

"Nossa Manu foi muito esperada. Obrigada por todo o carinho e orações. Estamos em festa. Viva!!!", escreveu Eliana ao lado de Manu e de Adriano.

Poucas horas antes do parto, Eliana havia postado um último clique do barrigão de 9 meses. "Já somos tão íntimas e ainda nem nos conhecemos. Que nosso encontro seja mágico e abençoado, minha filha", escreveu.

Em carta aberta à revista “Veja” divulgada na última quinta-feira (7), Eliana contou que sofreu um aborto espontâneo antes de engravidar de Manu e relatou o sofrimento e expectativa durante a segunda gestação.

"Essa gravidez foi muito desejada desde sempre. O Adriano ainda não era pai e eu, muito feliz por já ser mãe, sabia que se fosse para ter mais um, deveria ser logo, pois já tinha cruzado a linha dos 40. Então, no ano passado, conversamos, planejamos, engravidei e comemoramos muito. A alegria, porém, acabou no segundo mês. No início de novembro tive um aborto espontâneo. Além da família e dos muito íntimos, ninguém soube nem da euforia e nem da tristeza que vivemos; do desabar do sonho".

“Aliás, pouco se fala da dor e do luto de uma gravidez interrompida. A mulher ou o casal vive isso no silêncio, no choro contido. Dois dias após a curetagem –, um processo difícil, tanto físico como emocionalmente –, eu já estava no palco, ao vivo por horas, no comando do Teleton, a maratona televisiva em prol da AACD, da qual sou madrinha".

Em março, com 14 semanas de gestação, a apresentadora precisou passar por uma cirurgia por ter o colo do útero curto. Eliana foi operada durante quatro horas, "por meio de uma técnica robótica, menos invasiva, mas ainda assim muito delicada".

"Minha filha foi monitorada o tempo todo. Ela esteve acordada, com sinais vitais perfeitos, enquanto eu estava com duas anestesias (raquidiana e peridural) para suportar o procedimento. Sofri com a recuperação, mas só pensava na bebê. Deu tudo certo. A Manuela foi uma guerreira. Hoje tenho apenas a lembrança deste momento bastante tenso e as cinco cicatrizes das pequenas incisões na barriga por onde passaram as "pinças" do robô. A partir daí, achei que seria só curtir a gravidez tranquilamente como na do meu primeiro filho, Arthur. Daquela vez, me senti super disposta o tempo todo e trabalhei até quase a véspera do seu nascimento".

“Não há paz, não pude curtir a barriga”

Eliana ficou 30 dias internada em um hospital e que a insegurança a rondava o tempo todo. O chá de beb~e da filha foi organizado pelos amigos e ela teve que curtir o momento deitada em um sofá. O enxoval demorou para iniciar, pois todo o momento foi marcado por insegurança.

“Uma gravidez de risco é um caminho que se faz sozinha. A dor e o medo são tamanhos que só quem vive conhece o verdadeiro significado. Além da gravidade do quadro, mesmo tendo uma equipe médica competente e dedicada cuidando de mim, o ambiente piora ainda mais a situação. Ficar dentro de um quarto hospitalar sem poder levantar, não ver outra paisagem –, a não ser uma mesma parede em sua frente –, faz com que o tempo não passe e a cabeça não pare de pensar. Não há paz.... Não pude curtir a barriga. Aprendi que obstetrícia é uma especialidade médica sem respostas exatas. Cada gestação tem sua singularidade”.

 

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