9 sinais de que você não está sendo respeitado no trabalho
É fato: um ambiente de trabalho ruim reflete diretamente na produtividade de qualquer pessoa. E caso este cenário já bem desanimador inclua uma carga de desrespeito entre as pessoas (vindo de chefes, equipe ou pares), aí a situação complica de vez. Não tem salário bom que ajude a manter a motivação.
A verdade é que estamos tão acostumados com situações intragáveis, que mal identificamos quando o nível de desrespeito ultrapassou a linha do aceitável. A seguir, listamos 9 sinais de que o limite já excedeu - há tempos!
1. Não ser chamado para eventos
Deixar de ser convocado para reuniões, não ser convidado para happy hours ou acabar sendo o último a saber das decisões adotadas dentro da empresa são um mostra de que você está sendo ignorado. O sentimento de exclusão e de isolamento que surgem não serão à toa.
2. Ver suas ideias serem roubadas
Você elabora um belo projeto, apresenta para a chefia que, por sua vez, faz algumas modificações e apresenta para o escalão acima, assumindo a autoria. "Se tem algo que é extremamente desrespeitoso é não reconhecer o autor de ideias, principalmente criativas, que melhoram o ambiente na empresa", aponta Bernt Entschev, headhunter, consultor de carreiras e autor de vários livros sobre gestão de pessoas.
3. Seus projetos não são avaliados
Menos pior (mas não tanto) que ter suas sugestões roubadas, é ver toda sua contribuição ser totalmente ignorada. "É quando a pessoa envia um projeto para a chefia e a ideia nem chega a ser considerada ou levada em conta, pois gestores ou pares sequer colocam a pessoa como alguém que possa contribuir", ilustra Erika Lotz, mentora de Gestão do Capital Humano, escritora e professora da Faculdade Estácio Curitiba.
4. Ter tarefas reduzidas
Geralmente acontece quando uma empresa quer demitir alguém, sem arcar com o custo do desligamento. Com isso, "obriga" a pessoa a pedir demissão, diminuindo suas funções. "Provocam o que é chamado de ócio proposital: é retirada função por função, gerando um ócio proposital no funcionário, de tal força que chega ao ponto que ele não aguenta mais a situação, pois se sente humilhado, e resolve ir embora", explica Bernt Entschev.
5. Ser destacado para funções "simples"
Segundo Érika, trata-se do que é considerado assédio intelectual, ou seja, quando a pessoa é colocada para desenvolver funções muito aquém da sua capacidade. "Ela assume um conjunto de funções ou projetos que a colocam muito abaixo do que é qualificada para executar. É ruim para a pessoa como também pega mal com pares", comenta.
6. Chefe não chega no horário
A reunião está marcada para as 10 horas, mas só por volta das 11 é que seu superior aparece para o encontro - sem ter feito nenhum aviso, mesmo que de última hora. "Todo mundo pode chegar atrasado, menos o chefe, porque isso é muito desanimador e um desrespeito sem tamanho com o funcionário que se esforçou para chegar na hora", aponta Bernt.
7. Ser motivo de fofocas e mentiras
Parece situação que envolve só colegas de equipe mas, de acordo com o headhunter, tem muito gestor especializado em criar fofoca, tanto a nível pessoal como profissional. Isso costuma envolver situações que não ocorreram e/ou não são verdadeiras e geram um clima de desânimo para quem é alvo da calúnia. Sem contar que contamina o ambiente como um todo.
8. Conviver com blefes
Liderar pela força, gerando medo na equipe através de mentiras, é um senhor desrespeito, infelizmente bem comum entre as empresas. Quando o indivíduo começa a gritar em reuniões, avisando que haverá demissão para quem não atingir metas, por exemplo, está tentando fazer com que os subordinados o respeitem com receio do que pode acontecer - e, na verdade, é um belo blefe.
9. Ser motivo de gozações
Não venha com a história de que é política da empresa colocar a pessoa em situação vexatória caso ela não atinja a meta, por exemplo. "Se a pessoa se sentiu incomodada, é desrespeito, sim", afirma Érika. Então ser colocado de castigo num canto, ouvir piadinhas com seu nome ou ter que pagar algum mico na frente dos colegas não são condições que devem ser aceitas, mesmo que a empresa tenha uma política forte de resultado e metas. Ah! E se se tornar frequente, inclusive se configura assédio moral, viu?
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