Em Oxford, Malala relembra o atentado que a tornou símbolo da educação
A ativista paquistanesa Malala Yousafzai, de 20 anos, foi ao Twitter mostrar que o atentado que sofreu em 2012 não só não conseguiu matá-la, como também não a impediu de se tornar um dos maiores símbolos da luta pela educação das mulheres. Hoje estudante de Oxford e dona da proeza de gabaritar no "Enem britânico", uma das universidades mais prestigiadas do mundo, ela postou uma reflexão cinco anos anos após o fato.
"Há cinco anos, fui atingida em um atentado para tentar me fazer parar de lutar pela educação das meninas. Hoje, começo minhas primeiras leituras para Oxford":
Relembre o caso
Há cinco anos, o mundo conhecia a história da paquistanesa Malala Yousafzai, que em 2012 foi baleada na cabeça pelo Talibã e sobreviveu para se tornar um símbolo da luta pela defesa das mulheres à educação. Malala começou a ganhar fama e ser perseguida em seu país pelo grupo fundamentalista quando tinha entre 11 e 12 anos, por escrever um blog para a emissora britânica "BBC" sobre seu cotidiano na cidade em que morava.
No dia 9 de outubro de 2012, na época com 15 anos, a jovem voltava para casa em um ônibus escolar quando um homem disparou três tiros contra ela, um deles atingindo sua cabeça. Malala chegou a ficar em estado crítico, mas consegui uiu se salvar e desde então é uma ativista pelos direitos das mulheres.
Em 2014, aos 17 anos, Malala, que hoje vive no Reino Unido, venceu o Prêmio Nobel da Paz por causa de sua "luta contra a supressão das crianças e jovens e pelo direito de todos à educação" e se tornou a pessoa mais nova a receber a honraria.
(Com ANSA)
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