Autora de 'Despacito' superou preconceito e criou ONG para crianças pobres
Você já deve ter ouvido o hit ‘Despacito’ centenas de vezes nos últimos meses. Só no YouTube, a canção interpretada pelo porto-riquenho Luis Fonsi atingiu a impressionante marca de 4 bilhões de visualizações. Por trás do sucesso, entretanto, está um nome mais discreto, mas empenhado em fazer a diferença: a panamenha Erika Ender, co-autora da música que teve versão até com o astro Justin Bieber.
Projetos sociais
Além de compositora, Erika, que é filha de uma baiana, fundou a organização ‘Fundácion Puertas Abiertas’, criada em 2009 para acolher crianças, adolescente e, especialmente, garotas que escaparam do trabalho infantil no Panamá e na América Latina. A ONG oferece oficinas com música e atividades recreativas. Mas os feitos de Erika não param por aí.
Ela também é uma das organizadoras do ‘Festival TalenPro’, um torneio musical com estudantes de comunidades pobres. Os finalistas na competição têm a missão de convocar os colegas de classe para reformar uma escola carente. O vencedor, aquele que mobilizar o maior número de pessoas, recebe uma bolsa de estudos para cobrir todos os gastos com educação durante a universidade.
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Início difícil na carreira
Apesar do sucesso e dos projetos, Erika disse em uma palestra em Nova York no início do mês que, no começo, foi difícil fazer a carreira como compositora decolar: ela só conseguiu sucesso após assumir o nome artístico “E. Ender”. Só assim, escondendo o nome feminino, diz ter conseguido chamar a atenção de artistas homens.
Quando começou a emplacar músicas, voltou a se apresentar com o nome completo - e hoje são eles que é correm atrás de suas canções. Erika ostenta prêmios no Grammy Latino e figura na lista de 50 mulheres mais poderosas da América Central, segundo a revista "Forbes.
Com os projetos sociais, ela espera que mais mulheres e crianças pobres não precisem passar pelo que ela passou. Ao site Mashable, comentou: “é um momento maravilhoso para o empoderamento de mulheres - e, especialmente, de mulheres na América Latina”, conclui.
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