A semana: escândalo sexual em Hollywood e feminicídio em viatura policial
Os acontecimentos, as pessoas e as iniciativas que fizeram barulho nesta semana, impactando a vida e o olhar das mulheres.
De Hollywood para os tribunais
Considerado um dos mais importantes produtores do cinema americano, Harvey Weinstein viu sua imagem poderosa desmoronar após reportagem do jornal "New York Times" denunciar uma série de casos de assédio sexual envolvendo seu nome. Atrizes como Asheley Judd, Angelina Jolie e Gwyneth Paltrow foram algumas das que vieram a público denunciá-lo. Os relatos vão de situações constrangedoras como aparecer semidespido, pedir massagens em reuniões de trabalho a propor favores sexuais em troca de oportunidades de carreira. A mulher de Weinstein pediu o divórcio, e o executivo foi demitido da própria empresa. Ele ainda terá de enfrentar nos tribunais várias de suas vítimas.
A chance de Aécio
O STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu, na quarta-feira (11), que deputados e senadores afastados do exercício do cargo pela Corte terão de ter o afastamento referendado pelo Congresso. A decisão pode salvar o cargo do senador Aécio Neves (PSDB-MG), na terça-feira (17), quando haverá votação da situação do político, no Senado. Os colegas de plenário podem reverter o que foi decidido pela 1ª do STF.
Feminicídio sob as barbas da polícia
Laís Andrade, 30 anos, descobriu que o ex-companheiro havia instalado uma câmera em seu banheiro e decidiu buscar ajuda da polícia. Ao fazer a denúncia, ela e o homem foram conduzidos na mesma viatura até a delegacia. No percurso, a mulher foi assassinada a facadas por ele. O criminoso tentou se matar também, mas sobreviveu e está preso. O feminicídio aconteceu em Pavão (MG).
Gucci bane uso de pele
A marca de luxo italiana Gucci anunciou que não vai mais usar peles de animais em suas coleções. A resolução já valeu nas criações apresentadas na última Semana de Moda de Milão. "Ser socialmente responsável é um dos valores da Gucci", afirmou o CEO da grife, Marco Bizzari.
Uruguai na vanguarda, mais uma vez
Michelle Suárez, a primeira senadora transexual da América Latina, assumiu suas funções no Senado do Uruguai, na terça-feira (10). Ela tem 33 anos e é advogada. Em 2010, Michelle também foi a primeira pessoa transexual a obter um diploma universitário no país. "Eu aposto em uma sociedade mais justa e menos discriminatória", falou a política.
Trump de mal da Unesco
Os Estados Unidos anunciaram que vão se retirar da Unesco, a agência cultural da ONU (Organização das Nações Unidas), em 31 de dezembro. A entidade é conhecida por seu programa de Patrimônio Mundial, mas também é incumbida de proteger a liberdade de imprensa e de promover a educação sexual e igualdade de gênero no mundo. Trata-se de mais uma medida do governo Trump de repúdio ao multilateralismo. Os EUA já anunicaram sua saída do acordo de Paris para o clima e da Parceria Transpacífico (TPP), além de ameaçarem se retirar do Nafta e rever o acordo nuclear com o Irã.
Preconceituoso, eu?
Beyoncé: diva feminista em ação
Em homenagem ao Dia Internacional da Garota, 11 de outubro, a cantora americana Beyoncé lançou o videoclipe da música "Freedom" (foto), faixa de seu último álbum, "Lemonade". A gravação traz imagens de crianças de todo o mundo e mensagens para conscientização de problemas enfrentados por jovens mulheres atualmente.
Escorregão em enxaguante bucal?
Em manifestação entregue ao STF (Supremo Tribunal Federal), o ministro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) Admar Gonzaga negou ter agredido a mulher durante uma briga do casal. Segundo ele, ela escorregou em enxaguante bucal durante o desentendimento. Em junho, Élida Souza Matos, casada com o ministro, registrou boletim de ocorrência no qual afirma ter apanhado do marido. Depois, ela retirou a queixa, mas o Ministério Público prosseguiu com a investigação. O caso está com o STF. O ministro Celso de Mello vai decidir se Gonzaga vai responder ou não a inquérito por violência doméstica.
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