Esposa que não muda nome depois do casamento tem marido visto como 'fraco'
No Brasil e, em muitas partes do mundo, cabe ao marido e a mulher decidir se vão trocar sobrenomes depois do casamento. Nos últimos anos, tem sido cada vez mais comum o número de homens que adotam sobrenome da esposa, embora essa seja uma decisão ainda avaliada com preconceito.
Pesquisadores da Universidade de Nevada, nos Estados Unidos, enviaram um formulário a estudantes britânicos e norte-americanos com o seguinte cenário: imagine um casal em que a mulher, heterossexual, não adota o nome do marido após o casamento. Logo depois, os pesquisadores pediram para que os estudantes descrevessem como seria personalidade deste homem hipotético.
O resultado foi: homens com esposas que mantiveram o sobrenome foram vistos como “mais fracos” e com menos “controle no relacionamento”. Por outro lado, as mulheres que trocaram de sobrenome tinham maridos mais capazes de serem, digamos, o “homem da casa”.
O intuito do estudo, segundo seus pesquisadores, era mostrar como a tradição supostamente romântica de incluir um dos sobrenomes do marido foi mais uma forma para ampliar uma estrutura de relacionamento que coloca o homem como soberano.
O Código Civil brasileiro define que qualquer parte do casal, se quiser, pode “acrescer ao seu o sobrenome do outro”.
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