8 coisas que você precisa saber sobre o 'pum' vaginal
Vocês estão no meio da transa e, de repente, um barulho sai da sua vagina. Com sorte, não quebra o clima, mas… e o medo de acontecer de novo? Para não perder o foco do seu prazer, uma boa notícia: não há nada de errado com você. Apesar de constrangedor para algumas de nós, esse barulho é comum e acontece nas melhores famílias. A seguir, 8 fatos que você deve saber sobre o tal “pum” vaginal.
1. Não é pum
O nome é dado pela semelhança com o barulho do pum eliminado pelo ânus. Mas não tem cheiro e é consequência do ar saindo do interior da vagina em momentos como o ato sexual, masturbação, exercícios físicos e até alongamentos. Ao ser liberado, o ar vibra os lábios vaginais e o barulho acontece.
2. É impossível controlar
É diferente do pum do ânus, que pode ser contido pelo esfíncter anal, a musculatura da região, que é muito mais apertada que a da vagina e mais fácil de controlar.
3. Algumas mulheres têm mais propensão
Ocorre mais nas com canal vaginal maior e que tiveram dois ou mais partos vaginais – que podem ter aumentado o tamanho da vagina e enfraquecido a musculatura. Também acontece com mais frequência em mulheres que já entraram na menopausa, um período em que o corpo para de produzir os hormônios estrogênio e progesterona, o que resulta em atrofia muscular da região vaginal.
4. Há posições sexuais que facilitam a saída de ar
O barulho é mais comum em posições de penetração profunda, como de quatro e quando deitadas, dobram os joelhos sobre o abdômen, até quase a altura do peito. É porque nessas posições, a abertura do canal vaginal aumenta e entra mais ar.
5. A culpa também pode ser do excesso de lubrificante
Se você utiliza muito lubrificante, saiba que o ar pode ficar preso no gel e será liberado em algum momento – geralmente, pós sexo. Aí pode vir o barulho quando a transa acaba e você se levanta para fazer xixi, por exemplo.
6. Não tem a ver com a saúde da mulher
A mulher não é menos saudável por soltar “pum” vaginal. Mas se ela não entender isso como algo natural, pode ter danos de autoestima e não se sentir bem na hora da transa -- ou ficar tensa durante, com medo de que aconteça.
7. Não precisa ter vergonha!
Para não minar a autoconfiança (nem a vida sexual), vale a pena conversar com o parceiro sobre isso, explicando o que é o tal “pum”, por que ele acontece e, mais importante, que não dá para controlar. Encarar com bom humor é a melhor saída para amenizar ou se livrar totalmente do constrangimento.
8. Alguns exercícios ajudam a evitar
Exercícios de Kegel (em que a mulher faz contração e descontração das musculaturas do assoalho pélvico) e pompoarismo fortalecem o assoalho pélvico, proporcionando o maior controle da musculatura. Isso trará a diminuição do “pum” vaginal e maior prazer sexual.
FONTES: Jairo Iavelberg, ginecologista do hospital A Beneficência Portuguesa de São Paulo; Rogério Tabet de Oliveira, ginecologista e obstetra do Cejam (Centro de Estudos e Pesquisas "Dr. João Amorim").
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