Sarah Jessica Parker diz que é impossível evitar a discussão sobre assédio
Sarah Jessica Parker se tornou um ícone de empoderamento feminino depois de viver Carrie Bradshaw, a personagem da série "Sex and the City" que discutiu a sexualidade da mulher abertamente durante o fim dos anos 90 e boa parte dos anos 2000.
Mas, para ela, a discussão destes temas hoje tem outro tom graças às discussões sobre feminismo e assédio, o que faria de Carrie e companhia personas bem diferentes daquelas mostradas na tevê.
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"Não acho que seria a mesma série de jeito nenhum hoje. Era uma série sobre quatro mulheres em uma cidade muito específica, em um momento específico, politicamente, economicamente, culturalmente. O mundo mudou tanto", refletiu Sarah em uma entrevista em vídeo para o site "Fast Company".
"Imagina só as conversas sobre diversidade, mídias sociais, telefones digitais. Não acho que seria a mesma história e não acho que seria assim tão sentimental, tão romântica. Somos pessoas mais cínicas. Não sei como contar essa história. Acho que seria muito interessante para quem tentasse, mas não seria a mesma série", acredita.
A iniciativa "Time's Up" e os movimentos de combate ao assédio
Sarah ainda olha com otimismo a luta de mulheres de Hollywood como Natalie Portman, America Ferrera, Shonda Rhimes, entre outras, para combater a disparidade de tratamento entre gêneros e exterminar o assédio.
"Acho que o que é mais interessante é o formato que este movimento vai tomar. São compromissos imensos, há conversas importantes [envolvidas] e que são complexas, mas o que me sinto mais otimista a respeito [do "Time's Up"] é que as pessoas que estão investindo seu tempo nesta organização são profundamente comprometidas".
"Não é uma loucura. São pessoas que estão buscando uma mudança gigantesca e real, que querem ser ativistas. Acho que ninguém mais pode se retirar desta conversa agora. Você não consegue colocar este gênio de volta dentro da garrafa", acredita.
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