Para 23% dos homens, é normal que chefe espere por sexo com funcionária
Uma pesquisa divulgada no último dia 8 da ONG CARE revela números assustadores sobre assédio e abuso sexual no ambiente de trabalho. Entre 23% dos homens de um total de 9408 adultos de oito países, 23% acredita que é aceitável o empregador pedir ou esperar por uma interação íntima ou sexo com suas funcionárias.
Essa realidade é mais forte no Egito, onde 62% dos pesquisados acreditam que a conduta é normal. Australia, Equador, Índia, África do Sul, Estados Unidos, Reino Unidos e Vietnã são os outros países envolvidos.
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32% das mulheres entrevistadas afirmam já terem sido vítimas de assédio ou abuso no trabalho.
“Esperar por sexo com seu funcionário não é um requisito profissional, é abuso sexual”, diz Michelle Nunn, CEO da ONG.
Entre outros absurdos estão 44% dos homens entre 18 e 34 anos dos Estados Unidos que acham ok fazer piadas sexuais no trabalho contra 22% das mulheres com a mesma opinião. Na índia, 52% dos homens acham que é às vezes (34%) ou sempre (18%) aceitável “ranquear” seus colegas baseados na aparência, contra 35% das mulheres.
No Reino Unido, 35% dos entrevistados acredita que é aceitável beliscar o bumbum do colega. Na índia, 33% acreditam que cantadas e “fiu-fiu” é normal.
Esperança de mudança
65% das mulheres acreditam que movimentos como o #MeToo terão impacto positivo nos ambientes de trabalho pelo mundo.
A pesquisa faz parte do lançamento de uma campanha global contra violência no ambiente de trabalho chamada #ThisIsNotWorking.
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