10 famílias com muito dinheiro que viveram cercadas por tragédias
Pertencer a uma família rica e poderosa significa uma vida longa e feliz, certo? Não 100% das vezes. A seguir, veja sobrenomes que, apesar do dinheiro, estão cercados de pequenas e grandes tragédias.
1. Jackson
Influente na música, a família do cantor Michael Jackson tem os seus episódios controversos. O cantor enfrentou várias acusações de pedofilia. Em 2005, chegou a ser julgado por vários desses casos, mas o tribunal o declarou inocente. Em 1994, Dolores Jackson, cunhada de Michael, foi assassinada por um namorado interessado em sua herança. Desde a morte do artista em 2009, vítima de uma overdose de medicamentos, sua fortuna virou alvo de disputas entre seus filhos e irmãos.
2. Getty
Os herdeiros de J. Paul Getty, um dos industriais americanos mais ricos da história, tiveram trágicos fins. Em 1973, o filho mais velho do empresário, George, morreu de overdose. Meses depois, outro herdeiro, o neto J. Paul Getty III, foi sequestrado. Como J. Paul Getty hesitou em pagar o resgate, o rapaz foi torturado. Getty III sobreviveu, mas, em 1981, em depressão pela atitude do avô, teve uma overdose, que o deixou parcialmente cego e paralítico.
3. Johnson
Com envolvimento com drogas, os herdeiros bilionários dos três irmãos fundadores da Johnson & Johnson (Robert, James e Edward) viveram cercados de tragédias. Em 1968, Robert Johnson IV, da quarta geração da família, atirou-se de uma ponte e quase morreu. Em 1975, Keith, irmão de Robert, morreu de overdose, e Billy, o outro irmão, em um acidente de moto.
4. Agnelli
Segundo Margherita Agnelli, filha do fundador da Fiat, Gianni Agnelli (foto), seu pai, nunca se preocupou com ela e o irmão, Edoardo, que por isso teria se envolvido com drogas na juventude e se suicidado, em 2000. Gianni queria como sucessor o sobrinho Giovanni, mas este faleceu de câncer em 1997. Em 2003, a mesma doença levou Gianni. Quem acabou assumindo a empresa foram seus parentes, que desde então brigam pelo poder.
5. Onassis
O milionário grego Aristóteles Onassis morreu em 1975, aos 69 anos de idade, doente e debilitado pela perda prematura do herdeiro Alexander Onassis, cujo avião particular caiu no Aeroporto de Atenas, na Grécia. A tragédia também abalou à saúde mental da mãe do rapaz, Athina Onassis, que morreu de overdose, em 1974. A filha caçula do casal, Christina Onassis, rica, porém sozinha, suicidou-se em 1988.
6. Kennedy
O 35º presidente dos Estados Unidos, John Fitzgerald Kennedy (foto), foi assassinado com dois tiros quando desfilava, em carro aberto, pela cidade de Dallas, em 1963, aos 46 anos. Em 1968, Bobby Kennedy, irmão de JFK, então candidato à presidência dos EUA, também foi morto com dois tiros. JFK ainda perdeu um filho, John-John, quando o avião que este pilotava caiu, em 1999.
7. Rockefeller
Michael Rockefeller, bisneto do magnata americano John D. Rockfeller, desapareceu em 1961, supostamente devorado por canibais durante uma viagem exótica pela Nova Guiné. Em 1977, seu pai, Nelson Rockefeller, enfartou na cama, acompanhado por uma amante mais jovem. No ano seguinte, John D. Rockefeller III, tio de Michael, também morreu, em um acidente de carro. E, em 2014, Richard Rockefeller, primo de Michael, morreu quando o avião em que estava explodiu.
8. Brando
Marlon Brando (foto), considerado o maior galã da história de Hollywood, viu sua família se envolver em traições, vícios e mortes. Em 1959, o ator se divorciou da primeira mulher, que inventou uma identidade falsa para seduzi-lo e aplicou o golpe da barriga. Christian, filho dessa relação, torrava a mesada dada pelo pai em drogas e, em 1990, assassinou o namorado da irmã e foi preso. Cheyenne, a irmã, entrou em depressão e se enforcou em 1995.
9. Hemingway
Prêmio Nobel de Literatura, o escritor Ernest Hemingway (foto) era bem de vida, mas vivia um vazio existencial. Em 1929, o pai se suicidou por causa de problemas financeiros. Em 1952, Ernest, enquanto viajava pela África, sofreu dois acidentes de avião. Sobreviveu, mas as sequelas o acompanharam pelo resto da vida. Em 1961, consagrado por quase 30 obras publicadas, suicidou-se. Seus irmãos, Ursula e Leicester, e a neta Margaux fizeram o mesmo anos depois.
10. Ismay
A sina dessa família, que era proprietária do Titanic, começou em 1912, após o patriarca, J. Bruce Ismay, abandonar o transatlântico, enquanto este naufragava com 1.500 passageiros a bordo. A partir disso, o sobrenome Ismay ficou rotulado à covardia e ao egoísmo. Além de serem ameaçados pelo resto de suas vidas, Ismay, a mulher e os filhos perderam todos os amigos e foram obrigados a decretar a falência de seu negócio bilionário.
Fontes: livros “How to Survive the Titanic, or The Sinking of J Bruce Ismay”, de Frances Wilson, e “A Maldição dos Kennedy”, de Edward Klein. Site de publicações: “El País”, “The Independent”, “Washington Post”, “Rolling Stone Brasil”, “Forbes”, “Daily Mail”, “The Guardian” e “New York Times”.
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