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Bruna Linzmeyer diz que se definir como mulher lésbica "é um ato político"

Bruna Linzmeyer para a edição de abril da revista "Marie Claire" - Fabio Bartelt/Marie Claire
Bruna Linzmeyer para a edição de abril da revista "Marie Claire" Imagem: Fabio Bartelt/Marie Claire

da Universa, em São Paulo

29/03/2018 10h34

Muitos artistas preferem não discutir temas pessoais em público. Mas, para Bruna Linzmeyer, falar de sua vida particular — principalmente de sua identidade e orientação sexual — é uma questão importante.

Em 2015, após terminar um relacionamento de quatro anos com o ator Michel Melamed, a atriz começou a namorar a cineasta Kity Féo e se viu alvo de agressões homofóbicas. "Nunca pensei em omitir. Seria contra tudo o que penso. Perdi trabalhos de publicidade, mas não me importo. Fiz uma escolha", explicou à revista "Marie Claire" de abril.

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Hoje em uma relação com Priscila Visman, Bruna se definiu à publicação como mulher lésbica. "É um ato político. Aceito estar na caixinha, se isso é importante para a luta contra a homofobia".

No entanto, apesar de sua experiência com o preconceito, a atriz se mostrou consciente de seus privilégios em outras esferas, como quando o assunto é assédio no trabalho, por exemplo.

"Em comparação com o que rola por aí, está tranquilo. Vai nas periferias das capitais ver como é a vida das mulheres. É treta! Sou branca de olhos azuis, conhecida, e posso escolher o que fazer como atriz, num país onde a maioria não pode simplesmente trabalhar", concluiu.