The Handmaid's Tale: estreia 2ª temporada da série que toda mulher deve ver

Em um futuro distópico, o meio ambiente vai mal e a humanidade pior ainda: a infertilidade é a regra e um grupo religioso fundamentalista tomou o poder dos Estados Unidos. Mulheres férteis são chamadas de aias e designadas para servir às famílias dos poderosos com o propósito de dar aos casais inférteis um filho. Mensalmente, elas são estupradas por seus chefes, em um ritual com participação da esposa, para tentar engravidar.

É nesse universo que se passa a história da série "The Handmaid's Tale", da Hulu, baseada no livro "O Conto da Aia", de Margaret Atwood. A produção acompanha a jornada de June (Elizabeth Moss), uma das mulheres férteis, tentando sobreviver e escapar da submissão. Depois de uma primeira temporada de sucesso em 2017, a segunda estreou no dia 25 de abril.

Veja também

• Elas são evangélicas e querem a legalização do aborto
• Vivemos numa sociedade machista, sim ou não? Venha entender!
• Livro fala da "masculinização obrigatória" às mulheres que chegam ao poder

Desde o lançamento, a série chamou atenção pela abordagem de temas muito atuais. Apesar de se passar em um mundo imaginário, ela trata de questões como machismo, liberdade, fundamentalismo e mistura entre religião e política. É impossível para as mulheres assistirem ao desconforto de June e não fazer paralelos com questões vividas hoje, como debates sobre feminismo, aborto, assédio e estupro.

A primeira temporada levou o Emmy de melhor série dramática no ano passado e está no ar no Paramount Channel, no Brasil. 

A nova temporada começa exatamente de onde a primeira terminou e está ainda mais assustadora.