Empregadores não aprenderam nada com movimento Me Too, diz estudo
Desde que nasceu, há cerca de seis meses, o movimento #MeToo incentivou a denúncia de diversos casos de assédio sexual e discriminação de gênero, especialmente no mercado de trabalho.
Mesmo com todo esse impacto, um estudo norte-americano revelou que empresas e lideranças corporativas não estão dispostas a rever suas atitudes.
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Apenas 32% dos entrevistados pela pesquisa, publicada pela American Psychological Association (APA), notaram alguma mudança positiva em direção à igualdade entre homens e mulheres.
Dentre as ações reportadas pelos funcionários, no entanto, as mais frequentes são recados da empresa lembrando a política interna contra assédio sexual.
Ações mais efetivas, como palestras e treinamentos direcionados ao tema, apareceram em apenas 10% das respostas.
Correção do regulamento interno e mais rigidez ao tratar casos de abuso sexual, abordagem mais humana na área de recursos humanos às vítimas, por exemplo, foram identificadas por menos de 8% dos trabalhadores entrevistados.
"O movimento #MeToo deu aos líderes empresariais a oportunidade de finalmente tomarem uma ação real, ajudando a eliminar um problema de gerações. Evitar o assunto é ruim para o bem-estar dos funcionários e da empresa", defende David W. Ballard, diretor da APA.
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