Mulher foge da Rússia e dirige barco até o Canadá para viver com a namorada
O amor não tem limites. E se você acha que enfrentar a família, fazer longas viagens e (literalmente) fugir para viver uma paixão é coisa de filme, precisa conhecer a história da russa Elena (cujo sobrenome não foi divulgado).
Nascida em em uma família tradicional de Ivanovo, cidade russa conhecida como "a cidade das noivas", Elena foi pressionada para se casar e ter filhos "com um bom homem". Para escapar da homofobia da família e da repressão a LGBTs na Rússia, ela encarou dois oceanos e dirigiu sozinha um veleiro até o Canadá, onde mora a namorada.
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O casal, que hoje vive no veleiro em Toronto, se conheceu pela internet e se encontrou pela primeira vez seis meses depois, em Kiev, na Ucrânia.
A primeira impressão foi melhor impossível: "Para mim, Meg é uma mulher incrível, ela me encanou com tudo que sabe fazer – tocar piano, pilotar aviões, dirigir barcos – e, claro, eu fiquei totalmente apaixonada por ela", disse Elena, em entrevista à "Prospekt Magazine".
A viagem foi interrompida pelos pais dela, que dias depois descobriram seu paradeiro e não aceitaram a nova relação da filha. "Eles nos atacaram, disseram coisas horríveis e queriam me levar de volta a Ivanovo. Mas, pela primeira vez, discordei deles", lembra. A briga foi tão feia que envolveu a polícia ucraniana.
Em Kiev, sem o passaporte, que havia ficado em Ivanovo, Elena não tinha outra opção de destino senão a própria casa.
A solução foi sugestão de Meg. A canadense hipotecou sua casa, comprou um barco e ensinou a namorada a velejar.
Em dois meses, as duas deixaram a Europa em alto mar rumo ao Canadá, onde desembarcaram dez meses depois e por lá vivem.
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