Presença de personagens LGBTQ em filmes teve queda de 40% em 2017
2017 pode ter sido um grande ano para o filme “Me Chame Pelo Seu Nome”, mas estatísticas analisadas pelo GLAAD (Gay & Lesbian Alliance Against Defamation), organização que realiza monitoramento da maneira como a mídia retrata as pessoas LGBTQ, não são tão positivas quanto o reconhecimento do longa-metragem.
De acordo com a ONG, 2017 foi o pior ano em questões de inclusão e representatividade no cinema, desde que a organização começou a fazer a medição, em 2012. De 109 projetos lançados, apenas 14 deles (23%) traziam personagens LGBTQ.
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O estudo reuniu sete dos maiores estúdios cinematográficos e examinou quantos personagens eram gays, lésbicas, bissexuais, transgêneros ou queers, registrando uma queda de 40% em relação ao ano anterior. Um ponto ressaltado foi a inexistência de figuras trans – aqui vale ressaltar que “Uma Mulher Fantástica” e “Me Chame Pelo Seu Nome”, ambos vencedores do Oscar, não entraram na pesquisa devido a suas produções independentes.
Dentre o grupo analisado, a Universal foi quem se destacou, com 2 de seus 14 filmes com personagens LGBTQ, enquanto a Lionsgate teve os menores números, com apenas 2 entre os 19 lançamentos.
Embora tenha liderado o estudo, os números tanto da Universal como de outros estúdios que vem logo atrás, como 20th Century Fox, Sony, Paramount e Disney, ainda produzem números pouco expressivos em relação à representatividade.
“Temos que fazer com que 20% dos lançamentos desses grandes estúdios incluam personagens LGBTQ até 2021, e que 50% deles o faça em 2024”, impôs Sarah Kate Ellis, CEO e presidente da GLAAD, em comunicado.
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