Na China, maternidade impede mãe de ver filhas até o pagamento das despesas
Imagine dar à luz e não poder ver o rostinho do bebê que acabou de nascer. Foi o que aconteceu com Juliana Brandy, imigrante liberiana na China, que levou cinco dias para ver as filhas gêmeas depois do parto.
Essa foi a forma que o Hospital do Povo do Distrito de Huadu encontrou para garantir que a conta de 600 dólares fossem pagas à maternidade.
Veja também:
- Feministas sauditas são detidas, diz Humans Right Watch
- Exames ginecológicos ainda são exigências em concurso público
- Grávida é expulsa de táxi e obrigada a pagar taxa porque sua bolsa estourou
A mulher de 28 anos, que não fala chinês e estava com o visto de permanência no país vencido, só conseguiu amamentar as filhas depois de cinco dias tentando se comunicar com as autoridades do hospital.
Antes das cobranças pela internação e estadia no hospital, Juliana teve que pagar uma "taxa de ambulância" de 130 dólares e os médicos que fizeram a cesariana, que cobraram 790 dólares.
O valor total, que bateu os 3 mil dólares (quase 11 mil reais) depois de oito dias no hospital, foi pago com a ajuda de amigos e de uma arrecadação coletiva.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.