Brooke Shields conta que detestava seu corpo por ouvir da mãe que era gorda
Brooke Shields ficou famosa aos 14 anos, quando protagonizou "A Lagoa Azul" e, ao longo dos anos, sustentou uma carreira de modelo e de atriz bem-sucedida, posando para revistas, como "Vogue"; marcas, como "Calvin Klein"; estrelando séries, como "Suddenly Susan" e "Jane the Virgin" e musicais na Broadway, como "Grease" e "Chicago".
Admirada e reconhecida no mundo todo também pela sua beleza, nem sempre ela se enxergou desta maneira. Hoje aos 53, a atriz conta que manteve uma relação bastante negativa com o próprio corpo principalmente na adolescência.
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"Eu posei como modelo para uma marca de biquíni quando tinha 15 anos e, mesmo naquela época, eu não achava que tinha um corpo de biquíni. Eu era uma garota da capa, não uma supermodelo. Era do 'pescoço para cima' — o rosto, as sobrancelhas — e eu sempre fui descrita como 'atlética', e 'não-passarela'", relembrou à revista "Porter".
Ela diz que essas mensagens, que invadiram seu subconsciente, eram reforçadas em casa. "'Minha mãe ficava bêbada e dizia: por que você não mexe essa bunda gorda?'. Então eu acreditava que tinha mesmo uma bunda gorda", contou.
Sua mãe, Teri, era também sua empresária e morreu em 2012, em decorrência do alcoolismo.
Brooke conta, ainda, que sua relação consigo mesma só melhorou após seu segundo e atual casamento, com o roteirista Chris Henchy. "Ele realmente celebrou minha feminilidade e meu corpo. E eu precisava que um homem me celebrasse".
Neste ano, ela voltou a posar para uma campanha de maiôs e biquínis, da marca "Swimsuits for All". "Eu realmente me preparei. Sabia que se não estivesse na minha melhor versão, eu ficaria envergonhada e nervosa comigo mesma. Então parei de beber cerveja e vinho, malhei três vezes por semana. Mas também estava com fome".
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