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Quatro mulheres contam os piores foras que já deram ou levaram na vida

Getty Images
Imagem: Getty Images

Beatriz dos Santos e Carolina Prado

Colaboração para Universa

19/06/2018 04h00

Quem nunca ouviu as manjadas “não estou preparado para um relacionamento sério” ou “você é bom demais para mim”? Mas nem todo mundo usa o mesmo repertório na hora de dar o fora  --e há quem deixe a criatividade fluir, sem dó. Tem que ler para crer! Veja estas quatro histórias:

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“Falei que ia pegar uma blusa e não voltei nunca mais”

Ariane Ayala - Arquivo pessoal - Arquivo pessoal
Imagem: Arquivo pessoal

“Estávamos juntos há uns três anos e a relação andava bastante desgastada, todo final de semana era aquela monotonia: a gente passava os dias enfiados na casa dele. Até que me enchi! Eu tinha 20 e poucos anos e queria fazer outras coisas, sair com amigos, conhecer lugares. Em um dia de muito frio, quando estávamos na casa dele, avisei que ia até a minha casa pegar uma blusa e já voltava. Quando cheguei, falei para a minha mãe: ‘Poxa, mãe, não tô feliz assim’. Aí, ela falou: ‘Então termina com o rapaz’. E eu pensei: ’Eu já fiz isso, só não avisei para ele’. E acabei não voltando mais lá, sumi da vida dele, bloqueei os contatos no meu telefone, no meu SMS, porque naquela época ainda não tinha WhatsApp. Ele também chegou a ir me procurar em casa, mas eu não saí por nada. Ele ficou atrás de mim por mais de um ano! Só me dei conta do que tinha feito quando, uns cinco anos depois, encontrei a mãe dele e ela me falou que ele tinha sofrido muito, nunca mais tinha namorado ninguém. Então, marquei de conversar com ele, ficamos umas quatro horas juntos e esclarecemos tudo. Hoje, diferente daquela época, eu me coloco no lugar do outro, tanto que pedi desculpas pela pessoa horrível que eu fui e pela dor que eu causei.” Ariane Ayala, 32 anos, confeiteira

“A gente já não saiu ontem? Não repito a mesma pica”

“Tinha 32 anos e estava saindo com um rapaz de 20 anos. A gente se divertia, transava, era legal, mas eu comecei a achar que ele estava mais interessado no conforto que eu podia proporcionar a ele do que propriamente em mim. Tanto que todas as vezes que a gente saía era eu que bancava. Aquilo foi me irritando e um belo dia ele me ligou me chamando pra ir a algum lugar e eu mandei essa: ‘A gente já não saiu ontem? Pois é, querido, não repito a mesma pica’. Na hora, eu ri muito, até porque eu estava querendo me exibir para uma amiga. Mas depois eu me arrependi, não pelo fato de eu ser mulher, mas porque o tratei como um objeto. Ele ficou me mandando mensagem durante um bom tempo, dizendo que não estava entendendo nada e eu só mandava ele ir atrás de uma menina da idade dele. Tentei levar meio na brincadeira, porque nunca tive coragem de encontrá-lo, morria de medo que ele grudasse em mim de novo.” Luísa Ribeiro, 35 anos, policial civil

“Ele me dispensou só porque eu não gostava do Belo”

Danieli Góis - Arquivo pessoal - Arquivo pessoal
Imagem: Arquivo pessoal

“A gente se apaixonou em uma festa de casamento de nossos vizinhos, dançamos e não paramos mais de ficar. Ele começou a frequentar a minha casa, até porque era amigo do meu irmão, e viramos namorados. Uns cinco meses depois, ele sumiu. Fui até a porta da escola onde ele estudava e flagrei ele com outra menina, aos beijos. Foi tão ridícula a cena que eu simplesmente virei as costas e comecei a subir a rua. A menina veio atrás de mim e ele, atrás dela. Foi aí que ele gritou: ‘Não quero mais você porque você não gosta do Belo’. O cantor era o maior ídolo dele e o garoto queria me convencer que estava me dispensando porque não tínhamos o mesmo gosto musical. Dá para acreditar nisso? Ele também me chamou de chifruda e logo entrou no carro com a menina. Eu aproveitei que ele tinha deixado o vidro meio aberto e enchi a cara dele de tapas. Nunca pedi desculpas nem ele. Mas foi uma das coisas mais surreais que já passei na vida.” Danieli Góis, professora, 35 anos

“Ele inventou que estava com câncer em fase terminal”

Jessica Cardoso dos Santos - Arquivo pessoal - Arquivo pessoal
Imagem: Arquivo pessoal

“Comecei a namorar um garoto do meu bairro, estava toda feliz e apaixonada por ele. Até que um dia ele veio me ver e já trouxe algumas coisas minhas que estavam na casa dele, para me devolver. Eu achei estranho, perguntei o que estava acontecendo e ele disse que tinha algo muito sério para me falar. Ele me contou que estava com câncer, em fase terminal, e que precisava terminar para poder se cuidar. Eu fiquei megasentida, falei que queria cuidar dele, que gostava dele, mas o garoto insistiu que esse era um lance só dele e da família. Saiu da minha casa e eu fiquei muito abalada. Só que, no mesmo dia, descobri que ele tinha voltado com a ex, graças ao Facebook. Ou seja, ele tinha inventado tudo aquilo só para poder terminar comigo. É claro que eu fui atrás dele, cobrar uma explicação. Mas a namorada dele atendeu e disse assim: ‘Ele está comigo e não tem câncer nenhum. É mentira sua essa história’. Foi um baque, mas eu segui a vida. Eles continuam juntos até hoje.” Jessica Cardoso dos Santos, 24 anos, autônoma

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