"Liniker está mudando como os trans são vistos no Brasil ", diz site gringo
Que Liniker é só sucesso, o Brasil já sabe; Mas a voz (e a luta) da cantora está ecoando em terras gringas – e promete fazer ainda mais barulho, já que em agosto ela começa sua primeira turnê pelos Estados Unidos.
Ao publicar uma longa entrevista com a paulista nesta quarta-feira (27), a revista norte-americana "Paper" disse que Liniker está mudando a forma como pessoas transexuais são vistas no Brasil.
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"Quando você vê os números, se desespera", disse a cantora, em referência aos dados que colocam o Brasil em primeiro lugar no ranking mundial de assassinatos de transexuais.
Na entrevista, Liniker fala sobre seu processo de transição, durante as gravações de seu primeiro EP, e sobre sua vivência enquanto mulher transexual no país: "É um privilégio ser uma cantora que tem notoriedade. Há uma enorme diferença entre o que eu vivencio e o que pessoas anônimas trans vivem".
De acordo com o site, Liniker "desafia" o público brasileiro a repensar o lugar que a população trans ocupa no imaginário coletivo, enquanto 90% das mulheres transexuais têm como destino a prostituição, segundo a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA).
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