Dois terços da população LGBT teme andar de mãos dadas nas ruas, diz estudo
Dois terços da população LGBT se sente desconfortável ao andar de mãos dadas em público por medo de uma reação negativa ou violenta, segundo uma pesquisa do "Office for National Statistics", um órgão do governo do Reino Unido.
Após ouvir mais de 100 mil pessoas entre julho e outubro de 2017, a pesquisa concluiu ainda que LGBTs tendem a manifestar maior insatisfação com as próprias vidas do que os não-LGBTs.
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61% dos ouvidos pelo estudo se identificaram como homossexuais, 25% afirmaram ser bissexuais e 13% são transgêneros. Ainda há, em menor escala, participantes que se identificaram como pansexuais (cerca de 4%) e assexuais (2%).
Mais de 40% dos cidadãos revelaram já ter passado por incidentes de ódio e 25% afirmaram que já esconderam suas identidades LGBTs de membros de suas famílias. A maioria dos ouvidos também disse ter enfrentado dificuldade em algum momento da vida para ter acesso a serviços de saúde por causa de suas orientações sexuais.
"Dar as mãos é um ato tão simples e cheio de ternura, não deveria haver barreiras para as pessoas amarem quem querem amar e serem capazes de expressar isso em público", comentou a ministra para as mulheres e a igualdade, Penny Mordaunt, ao jornal "The Independent".
Os resultados do estudo serão utilizados para lançar um plano de ação de £4,5 milhões (cerca de R$ 23 milhões) com 75 passos para combater o preconceito e a violência contra a comunidade LGBT no Reino Unido. Entre as medidas, está a extinção de terapias de conversão, a polêmica "cura gay", na terra da rainha.
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