Pai e madrasta são presos por abusos para "provar" que menino não era gay
Um caso cruel de abuso infantil e homofobia chocou o Reino Unido nesta semana. Um homem de 30 anos, de Reading (Inglaterra), conseguiu fazer com que seu pai e sua madrasta fossem presos após um histórico de abusos sexuais quando ele ainda tinha 11 anos. O motivo, segundo o casal, era provar que ele não era gay.
Segundo o site "Pink News", o caso chegou à corte de Reading Crown, em que os abusos foram detalhados: além de manterem relações sexuais na frente do menino, o pai forçava a criança a participar de alguns dos atos.
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Segundo a juíza Maria Lamb, a vítima chegou a procurar a polícia, em 1988, mas o pai negou as acusações e o caso seguiu sem solução.
Em seu depoimento, o homem afirma que fez outra tentativa aos 16 e passou por mentiroso. Perguntado sobre o motivo de ter tentado mais uma vez, ele declarou que levou muito tempo para se convencer de que tinha coragem para levar o caso à Justiça mais uma vez.
Segundo a Justiça britânica, o pai foi condenado a seis anos de prisão e ela, nove.
Outro caso
A história de abusos relembra outro caso que chocou os Estados Unidos, sobre o assassinato de Gabriel Fernández, de 8 anos, morto e torturado, em 2014, pela mãe e pelo padrasto, por suspeitarem que o menino fosse gay.
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