Quase 20% dos pais relatam que filhos já sofreram cyberbullying
Um a cada três pais no mundo inteiro dizem conhecer uma criança que é vítima de cyberbullying pelas mãos de outro menor de 18 anos e a maioria acredita que as medidas existentes para o combate a este tipo de violência são insuficientes.
A conclusão é de uma pesquisa da consultoria global Ipsos, que ouviu 20.793 entrevistados em 28 países (Argentina, Austrália, Bélgica, Brasil, Canadá, Chile, China, França, Alemanha, Grã-Bretanha, Hungria, Índia, Itália, Japão, Malásia, México, Peru, Polônia, Romênia, Rússia, Arábia Saudita, Sérvia, África do Sul, Coreia do Sul, Espanha, Suécia, Turquia e os Estados Unidos) entre os meses de março e abril de 2018.
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Apesar de o nível de conscientização global ser alto — cerca de 75% dos ouvidos estão cientes da gravidade do problema —, um quarto dos adultos ainda diz nunca ter ouvido falar no problema.
Suécia e Itália apresentaram o maior nível de conscientização, 91%, enquanto a Arábia Saudita tem o menor, 37%. A Itália, aliás, teve a maior recuperação: de 57% em 2011 para 91% em 2018.
A África do Sul ainda tem o maior índice de cyberbullying — 54% dos pais no país afirmam conhecer uma criança que já foi vítima da agressão em meios digitais. Pais japoneses e russos estão menos propensos a denunciar este tipo de abuso.
Ainda 17% dos pais pelo mundo todo disseram que seus filhos já passaram por este tipo de situação e metade deles afirma que foi um colega de escola o agressor. Dois terços dos pais ainda afirmam que este tipo de assédio acontece através de redes sociais. Na América Latina, no entanto, este número é ainda maior: 76% dos casos aconteceram neste tipo de plataforma.
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