Ela sobreviveu ao estupro e transformou a dor em indicação ao Nobel da Paz
Aos 26 anos, Amanda Nguyen sobreviveu ao trauma de um estupro, fundou uma organização para defender vítimas de abuso sexual, criou um projeto de lei e foi indicada ao Prêmio Nobel da Paz de 2019.
Toda essa conquista foi elogiada por Hillary Clinton: "Quero aplaudir sua incansável defesa às mulheres", escreveu, em carta.
Em 2014, a ativista criou a Rise, uma organização sem fins lucrativos que trabalha para defender vítimas de estupro e outros tipos de abuso sexual.
Mais tarde, escreveu a "Declaração de Direitos dos Sobreviventes de Abuso Sexual", uma nova lei que estabelece critérios para garantir que essas vítimas sejam protegidas durante todo o processo de denúncia.
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Agora, cinco anos depois de ter sido estuprada na Universidade Harvard, ela foi indicada ao Prêmio Nobel da Paz de 2019.
A iniciativa surgiu depois do ataque, quando foi submetida a uma série de exames e trâmites burocráticos e percebeu que alguma coisa precisava mudar.
E mudou: em 2016, o então presidente dos Estados Unidos Barack Obama sancionou a Declaração e, agora, vítimas de estupro devem ser informadas sobre os direitos da nova lei e ter acesso a um conselheiro que a acompanhará durante o processo de denúncia, entre outros benefícios.
"Escrevemos essa carta de direitos não apenas para ajudar os sobreviventes, mas também para ajudar policiais, promotores e sistema judiciário a fazerem melhor seus trabalhos e, como resultado, buscar a justiça", disse Nguyen, em entrevista ao "HuffPost".
Amanda e os colegas da Rise (incluindo o ator Terry Crews, que também veio à tona denunciar assédio) lutam para que a lei seja implementada nos 50 estados norte-americanos.
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