Menino de 6 anos é proibido de entrar na escola por usar dreads no cabelo
O caso de racismo sofrido por C.J. Stanley em Orlando, na Flórida, está ganhando cada vez mais repercussão nas redes sociais. Isso porque a criança, de 6 anos, foi proibida de entrar na escola por usar dreadlocks no cabelo.
Tudo começou quando os pais de C.J. resolveram matricular o filho em uma escola menor e mais rígida no subúrbio da cidade. Eles então escolheram a Book Christian Academy, instituição local tradicional, fundada em 1971.
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A matrícula foi feita a partir de uma bolsa, criada por um programa público. Junto de C.J., outros 48 anos fazem parte desse projeto.
No entanto, a surpresa aconteceu quando eles receberam um livro sobre as normas do local, que estabelecem que os meninos “não podem ter dreads, moicanos, desenhos ou o cabelo tingido”, além da obrigatoriedade no “corte rente, que não cubra o pescoço e as orelhas”.
Mesmo ciente das “regras”, Clinton, o pai, o acompanhou C.J. até a escola, ainda com os dreads. “Eu coloquei a camisa dele para dentro. Nós fomos até a porta para que pudéssemos conhecer a professora”, contou ele ao “The Huffington Post”.
Assim que se aproximaram da porta, o pai e o filho foram interrompidos por John Butler Book, fundador da escola, que os impediu de entrar na escola e alertou: “Ele disse: 'Leve-o para casa e corte o cabelo dele'”.
Em um vídeo publicado no Facebook, com mais de 550 mil visualizações e 13 mil compartilhamentos, o pai de C.J. mostra tudo isso. Na gravação, ele ainda aparece providência os papéis de cancelamento de matrícula e começa a questionar os funcionários e pais presentes sobre “o que era permitido” na escola.
Com a repercussão do caso na rede social, o perfil da escola recebeu diversas avalições negativas, o que levou o reverendo a se manifestar sobre o caso.
“Obviamente, eu não sou racista. Em nossa escola, nossa música é: 'Jesus ama as criancinhas do mundo, vermelhas, amarelas e brancas, elas são preciosas em seu olhar'”, disse ele à NBC-2 Wesh.
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