Pornografia: entre pornô lésbico e hardcore, o que os brasileiros procuram?
Você já sabe que a indústria pornográfica é consumida diariamente por muita gente no mundo todo. Bem, é mais que muita gente: a estimativa é que uma única plataforma de pornografia tenha recebido quase 30 bilhões de acessos em 2017. Se você pensar que o mundo tem 7 bilhões de pessoas... bem, é muita gente e muitas vezes no ano. Selecionamos aqui alguns números curiosos do universo da sacanagem.
Mulheres são a maioria entre assinantes de pornô
Mais da metade dos assinantes brasileiros de canais adultos na TV é mulher. A informação é da Playboy do Brasil, operadora de canais como o Sexy Hot. O motivo é que mulheres buscam o conteúdo para “apimentar” o relacionamento a dois. De acordo com a empresa, 400 mil pessoas são assinantes no país - uma boa rota de fuga da rotina.
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Mulheres buscam mais por sexo ‘selvagem’
Mulheres têm 75% mais chance de ir atrás de sexo “hardcore” do que homens. O dado é apresentado pelo Pornhub, maior site de pornografia gratuita do mundo. As categorias “rough” e “hardcore”, com cenas intensas de sexo, pegada com força e submissão, são especialmente populares entre mulheres 18 a 24 anos de idade. De 20% a 25% das visitas delas ao site são com esse interesse.
Vídeos com sexo lésbico são mais buscado por mulheres
Ainda que a indústria pornô também mire o público masculino neste quesito, as mulheres são de fato as maiores fãs de produções de pornôs lésbicos. Segundo o Pornhub, o gênero é o favorito do público feminino em mais da metade dos países da Europa e do continente americano e em toda a Oceania.
O brasileiro é fã de produções com atores trans
Pornôs estrelados por pessoas trans são sucesso no Brasil. Segundo o Pornhub, esse tipo de conteúdo é 84% mais assistido aqui do que no restante do mundo. O dado evidencia uma realidade contrastante. No ano passado, 179 trans e travestis foram assassinados no país, sendo 94% das vítimas do gênero feminino. O número é o maior em dez anos, segundo a Associação Nacional de Travestis e Transexuais.
Muita gente consome pornografia. Muita, mesmo!
É difícil mensurar o público que consome pornografia no mundo. O Pornhub recebeu 28.5 bilhões de visitas em 2017. E ainda há centenas de milhares de sites adultos, compartilhamento de arquivos via Torrent ou WhatsApp, sites criptografados, conteúdo contratado por TV assinatura e sites fechados para assinantes.
Uma das produções menos convencionais e famosas da história do pornô é do Brasil
Um dos primeiros virais pornôs da internet, o vídeo ‘2 Girls and 1 Cup’ foi produzido e filmado em São Paulo. Não tem jeito fácil de falar isso: o vídeo mostra duas mulheres em um sexo lésbico e escatológico (o conteúdo envolve fezes, para dar apenas um spoiler, antes de revirar seu estômago). A obra, que rodou o planeta, é do produtor brasileiro de filmes fetichistas Marco Fiorito. Esse trecho que viralizou é parte do filme ‘Hungry Bitches’, criado em 2007 para ser vendido entre adeptos brasileiros, nos EUA e Europa.
Outra curiosidade é que o filme é o mais famoso na categoria de “reações”, gênero popular no YouTube até hoje. Na época, as pessoas desprevenidas eram expostas ao filme de Fiorito, e filmadas esboçando reações que vão do espanto à ânsia.
O brasileiro passa cerca de 10 minutos assistindo à pornografia
Acha que pornô é coisa para abrir escondido, gozar rapidinho e fechar? O brasileiro não desiste tão rápido assim quando se trata de pornografia. Um levantamento do Redtube mostra que a média de tempo assistindo a um vídeo pornô na internet é de 9 minutos e seis segundos. A região que mais “resiste” é a de Salvador, com 9 minutos e 37 segundos de visita. Atrás da capital baiana, estão Recife (9min18s) e São José dos Campos, em São Paulo (9min3s). Animados, hein?
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