Gato Rubinho batalha na Justiça pelo direito de morar em shopping do Rio
O gato Rubinho desfilava por Copacabana, em seu misto felino de agitação e despreocupação, quando seu nome foi parar na Justiça.
Desde 2010, o gato ‘morava’ na galeria Cidade Copacabana. Apesar disso, há três meses a administração do shopping reviu o regulamento interno e decidiu que animais de estimação só poderiam passear por ali na companhia dos donos.
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Como gato e coleira não se misturam, Rubinho ‘viu-se’ afastado do contato com o público. Outrora figura cativa nos corredores do prédio modernista do fim da década de 60, o gatinho mudou-se a contragosto para uma arquitetura bem mais ingrata: uma caixa de papelão, guardada por um dos comerciantes que o adotou.
Como gato e pessoas se misturam, Rubinho deixou saudades. Após a decisão tomada pelo conselho administrativo em junho, clientes e lojistas lançaram um abaixo-assinado pedindo a liberdade do gato. A campanha gerou cerca de cinco mil assinaturas. Até mesmo um advogado voluntário se candidatou para defender a liberdade de Rubinho.
Na última quinta (13), a juíza Marcia Correia Hollanda, da 47ª Vara Cível do Rio, concedeu tutela de urgência para permitir que Rubinho passeie pelo centro comercial até que o processo não receba uma sentença.
A juíza aceitou o argumento da defesa de que Rubinho não se adaptaria à nova rotina. Enquanto o caso não se resolve, ao menos o gato em liberdade ‘devolveu’ seu misto felino à Copacabana.
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