Tapas, insetos e inversão: 7 garotas de programa revelam pedidos inusitados
Tortura com insetos, tapas na cara, penetração, transar sem camisinha mesmo correndo riscos... Confira abaixo as histórias das sessões mais inusitadas vividas por um grupo de garotas de programa que conversou com Universa:
Sexo anal e "terapia"
"Sexo anal é um pedido recorrente, principalmente entre os carinhas mais jovens. Acho que é por causa dos vídeos pornô, a molecada de hoje aprende, ou acha que aprende, muita coisa com a pornografia on-line. Alguns novinhos também gostam de gozar na minha cara, mas nem sempre estou a fim. Entre os mais velhos, sabe aquela velha lenda de que muitos só querem companhia? É verdade. Pagam um programa inteiro só para ficarem desabafando, falando das mulheres que não querem fazer certas coisas, do filho encostado, do chefe... Tem que ter uma paciência enorme, mas às vezes é melhor bancar a psicóloga, porque aí se o cara resolve transar o programa passa mais rápido. Porque de fácil essa vida que a gente leva não tem nada, viu?" Bianka*, 28 anos
Pegging
"Olha, já perdi a conta de quantos machões já atendi que adoram bancar o pai de família tradicional na frente dos outros, mas que quando fica entre quatro paredes com uma puta gosta mesmo é de ser penetrado. Eu nem acho isso mais inusitado, de tanto que acontece. Já fiz até em programa duplo com amiga: nós duas introduzimos os dedos e depois um vibrador daqueles bem gigantescos no sujeito. Para mim, o que houve de mais estranho foi ter de fazer voz de criança, falando tudo no diminutivo e chamando o cliente de 'papaizinho'. Não pergunto nem questiono nada, porque prefiro não saber coisa alguma da vida dos caras. Mas que isso foi esquisito, foi." Vanessa*, 32 anos
Tortura com insetos
"Trabalho como dominatrix, o que significa que nem sempre preciso fazer sexo. Isso não tem nada a ver com trabalho mole, porque às vezes surgem umas fantasias muito bizarras. Tenho uma coleção de chicotes, coleiras, mordaças, palmatórias e outros acessórios sadomasoquistas, mas volta e meia um submisso surge com algum apetrecho. O mais marcante foi um executivo que tinha visto num filme um homem ser torturado com insetos. Segundo ele, o personagem ficava amarrado numa espécie de maca, totalmente nu, enquanto duas mulheres jogavam insetos em cima dele. E não é que o cliente tirou da pasta um pote cheio de uns bichos nojentos, pedindo que eu fizesse algo assim? Recusei na hora, óbvio. Outro queria que eu tentasse estrangulá-lo enquanto se masturbava, alegando que isso daria um orgasmo sensacional. Nem morta! Eu é que não sou louca de me envolver com coisas do tipo!" Morgana*, 45 anos
Cinta com pênis
"Um oral bem feito vale ouro e é minha especialidade. Não é um pedido de outro mundo, eu sei, mas a maior parte dos clientes reclama que as parceiras não querem ou não sabem fazer, porque têm nojo, sentem ânsia etc. Eu faço, sim, mas tomo o cuidado de passar um gelzinho aromático, porque a maioria dos caras chega direto do trabalho, sem banho, e aí fica complicado. Tem muito homem que gosta de ser penetrado, também, e me pedem para usar aquela cinta com pênis embutido." Tessa*, 26 anos
Sem camisinha
"Eu acho que pedir para transar sem camisinha é cruel. Alguns clientes oferecem grana a mais, insistem, mas hoje em dia não dá. Não posso dizer que digo que nunca vou topar, pois não sei se vou passar alguma necessidade no dia de amanhã. Por enquanto não topo, mesmo." Rebeca*, 23 anos
Fantasias
"Para mim pedem para usar fantasias de colegial, enfermeira, odalisca, dominadora... E, claro, agir como a personagem. Eu acho que muitos homens têm vergonha de pedir isso para as mulheres ou medo de ofender. Percebo que muitos querem um sexo mais safado e divertido em casa, mas acabam procurando a gente porque não sabem como abordar o assunto." Bruna*, 28 anos
Tapas e sangue
"Um cliente me pediu para dar tapas em sua cara. Dei, mas ele pediu que eu usasse mais força. E fui batendo com mais força, enquanto ele se masturbava. Só parei quando ele gozou e aí percebi que tinha tirado sangue da boca do coitado." Ângela*, 25 anos
*Nomes usados profissionalmente
**Com matéria publicada em 27/09/2018
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