País terá mais deputadas estaduais negras no próximo ano
Cresceu o número de mulheres negras eleitas como deputadas federais neste ano em comparação com as eleições de 2014. Em 2019, quinze delas tomarão posse nas Assembleias Legislativas nos Estados. Na eleição anterior, apenas sete negras foram eleitas para o cargo.
Também houve crescimento no número de mulheres pardas eleitas para deputada estadual: de 29, em 2014, para 36 em 2018. O número de mulheres brancas eleitas foi de 83 para 112.
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No Rio de Janeiro, 12 mulheres foram eleitas como deputadas estaduais. Três delas são negras. O trio foi batizado de “sementes de Marielle Franco” por se inspirarem na trajetória política da vereadora assassinada em março. São elas: Mônica Francisco (PSOL), Dani Monteiro (PSOL) e Renata Souza (PSOL).
Na Bahia, onde mais de 80% da população se declara negra ou parda, Olívia Santana (PCdoB) se tornou a primeira mulher negra eleita para a Assembleia estadual. Em São Paulo, a candidata negra Érica Malunguinho foi a primeira trans eleita para o cargo.
No total, 163 deputadas estaduais e distritais (DF) foram eleitas no último domingo (7) -- 37% a mais do que em 2014. Mato Grosso do Sul foi o único Estado a não eleger uma mulher como deputada estadual. Nas eleições passadas, o Estado do Centro-Oeste havia elegido duas mulheres brancas e uma parda.
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