Sexo anal tem de ser gostoso, e gel anestésico pode te impedir de chegar lá
Quando bate a vontade de experimentar o sexo anal, é comum buscar géis anestésicos ou dessensibilizantes nos sex shops.
Esses produtos prometem anestesiar a região do ânus e, assim, combater qualquer desconforto. Há versões para todos os gostos: com sabor, aroma, esferas massageadoras, que esquentam, esfriam, etc. A dica de especialistas, no entanto, é usá-los com moderação.
Entre os principais componentes desses anestésicos estão a lidocaína, a xilocaína e ativos naturais. A recomendação é escolher um de boa marca e ficar atenta a possíveis anormalidades na hora da prática.
A ação anestésica tem riscos. A dor ou o incômodo com algum machucado durante a penetração podem surgir depois que o efeito do produto acaba. Os anestesiantes podem ser arriscados por mascarar fissuras na região anal que, mais tarde, são sentidas. Isso acontece principalmente durante a higiene ou na hora do banho. Além disso, pode haver danos ao preservativo. As pessoas mais sensíveis ainda podem sofrer com alergias.
Outro problema é a perda da sensibilidade. Os géis anestésicos podem até evitar a dor, mas, em contrapartida, também fazem com que você sinta menos prazer no sexo.
Então, como fazer?
A melhor forma de evitar dores e desconfortos durante o sexo anal é fazer uso de lubrificantes à base de água.
Outra dica é só fazer se estiver confortável e exigir calma e paciência do par. Antes da penetração, ainda é válido que o outro estimule a área com os dedos e a língua, o que ajuda a mulher a se sentir mais relaxada e excitada.
É bom dosar as expectativas em relação ao sexo anal e evitar comparações com o que se vê em vídeos pornôs. O início tem de ser devagar. A penetração vaivém no ânus é mais um recurso da ficção do que uma realidade. Para alcançá-la, o casal tem de ter treinado muito antes.
Começar sempre pela posição de lado, nunca de quatro, é outra dica para aproveitar o sexo anal. Massagens e sex toys específicos para a região também são bem-vindos para ajudar a relaxar e a entrar no clima.
Fontes: Caroline Alexandra Pereira, ginecologista e obstetra da Clínica Viváter, de São Paulo (SP); e Milena Franzano, terapeuta sexual e de casal do Rio de Janeiro (RJ).
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