Luísa Sonza quer "mostrar diferenças" e diz que feminismo mudou sua vida
Aos 20 anos, Luísa Sonza já fez sucesso com os hits "Devagarinho" e "Olhos Castanhos", emplacou uma música na próxima novela das 9, "O Sétimo Guardião", e agora estreia atrás das câmeras de seu próprio clipe ao lado do diretor geral Jacques Dequeker.
No dia 30, a cantora lança "Boa Menina", primeira música em que, segundo ela, fez tudo exatamente como queria -- da escolha dos modelos ao figurino e ao cenário.
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"As roupas que eu uso, a forma como olho a câmera, o jeito que sorrio, tudo ali é 100% eu. Não procurei criar personagens ou histórias; fui eu mesma em cada detalhe", disse, em entrevista à Universa.
Com "Boa Menina", Luísa quer transmitir mensagens importantes sobre feminismo, liberdade e amor – "temas que precisam ser debatidos e refletidos pela sociedade", acredita.
Mas, além do discurso, o clipe chama atenção pela representatividade negra e asiática entre os dançarinos, seguindo os passos de outras cantoras como Anitta, que tem um elenco de bailarinas gordas.
"Precisamos mostrar cada vez mais nossas diferenças, reforçá-las. É maravilhoso sermos do jeito que somos. Fico feliz por promover debates sobre representatividade com o meu trabalho", comemora.
Autoestima fortalecida
Luísa, que há um ano mal saía com as pernas de fora, enfrentou um longo processo de reconquista de sua autoestima e fala constantemente sobre o assunto nas redes sociais.
"O ponto de virada foi perceber que as opiniões que eu tinha [sobre meu corpo] não eram minhas, mas dos outros. O feminismo teve um papel muito importante nessa reflexão, me mostrou outras perspectivas", disse.
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