Mulheres fazem novo ato contra Bolsonaro em 46 cidades do país
O grupo Mulheres contra Bolsonaro, que se opõe ao candidato à presidência pelo PSL, programa atos de protesto pelo em 46 cidades brasileiras neste sábado (20). A ideia é repetir o movimento #EleNão, que saiu da internet e tomou conta das ruas no último dia 29.
Segundo nota divulgada pelo grupo, o candidato apresenta "risco à democracia e ao Estado Democrático de Direito", além da retirada de direitos trabalhistas e sociais com caráter autoritário".
"Este ato não representa apenas a continuidade da luta das mulheres iniciada no dia 29 de setembro, mas também vem ao encontro das recentes manifestações de preocupação por parte da imprensa internacional, de diversas entidades de defesa dos direitos civis e humanos e de juristas, advogados e intelectuais com o que uma eventual vitória de Bolsonaro representa para nossa democracia", afirma o comunicado. Em São Paulo, o ato está previsto para as 15h no vão livre do Masp (Museu de Arte de São Paulo.
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Os protestos do dia 29 de setembro aconteceram em cerca de 140 cidades. Em São Paulo, no Largo da Batata, 500 mil pessoas se reuniram, segundo os organizadores. A polícia não costuma estimar público presente em manifestações assim. Elas marcharam para a Avenida Paulista. Lá, a cantora Elza Soares se apresentou.
Uma das organizadoras teve seu celular hackeado no dia anterior ao evento.
Na Cinelândia, no centro do Rio de Janeiro, mais de 200 mil pessoas se reuniram, segundo os organizadores. O protesto tomou proporções gigantescas e é um dos maiores que já aconteceu na cidade. Elas rumaram em volta de um caminhão de som para a Praça XV, onde aconteceram shows da percussionista Lan Lanh com a atriz Nanda Costa e a sambista Tereza Cristina.
Organizadores avaliaram o evento como "um dia histórico". Todos os protestos aconteceram de maneira pacífica, sem confrontos. Celebridades também se uniram pela causa e postaram fotos se posicionando. No Rio de Janeiro, muitas atrizes estiveram no ato e se declararam contra o candidato. Também aconteceram atos a favor do candidato do PSL em São Paulo e no Rio.
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