Após irmã ser agredida, Rafa Brites cobra Bolsonaro: "Isto é crime"
Nesse domingo (28) a apresentadora Rafa Brites compartilhou nos stories do seu Instagram um desabafo. Sua irmã, Gabriela Brites, foi agredida na cidade de São Paulo. De acordo com uma conversa entre as duas, que foi compartilhada por Rafa, o agressor estava acompanhado de mais oito pessoas e afirmou ser eleitor do candidato eleito Jair Bolsonaro.
"Ela estava na frente de estabelecimento e passou esse rapaz. Ele gritou falando que vai acabar com todos os 'viados' e 'pretos' do Brasil", contou Rafa Brites à Universa. "Então ela saiu e foi falar para ele que ele não poderia falar isso na frente dela. Foi aí que ela levou um tapa, um soco na cara. Ele torceu o seu braço e ela acabou caindo no chão."
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Rafa ainda revelou que as pessoas no local se mobilizaram para ajudar a irmã, mas que o agressor acabou entrando no carro e indo embora. Felizmente, Gabi Brites não teve nenhum ferimento grave. "Ela foi para a casa de alguns amigos depois, não sei se chegou a registrar um boletim de ocorrência sobre o caso", comentou a apresentadora.
No seu Instagram, Rafa compartilhou vídeos pedindo para que as pessoas colocassem "fim nessa onda de ódio" e chegou a receber diversas mensagens de apoio e também de pessoas questionando a sua indignação. "É só esse alerta porque no momento que estamos, vi algo acontecer com a minha família, que no caso foi minha irmã, agredida por defender algo que não é posição política, mas sim uma defesa pela existência, dignidade das pessoas", explicou.
"Responsabilidade de todos nós"
Para ela, é necessário que os brasileiros preguem a paz e que as pessoas se mobilizem para defender quem está sendo atacado. "É uma responsabilidade de todos nós. Independentemente do seu posicionamento político, antecede a política. Estamos falando de humanidade."
Rafa, que declarou realizar um voto de protesto contra Bolsonaro, ainda comentou que espera uma postura do presidente eleito diante da onda de violência e agressões que as pessoas vêm sofrendo nas ruas. "Eu respeito a sua eleição e conto, inclusive, que ele faça esse apelo aos que pegaram esse viés da violência. Quando estamos falando sobre isso, não é uma questão de opinião ou opinião partidária. Isto é crime e as pessoas precisam se lembrar disso", defende. "Não é porque é a minha irmã, é por ela ser uma cidadã. Todas as pessoas merecem respeito", conclui.
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