8 mocinhas de comédias romanticas mais feministas do que parecem
Pensar em comédia romântica é esperar uma protagonista bonita, inteligente e cheia de sonhos -- mas que se sente incompleta por não ter um homem em sua vida. E, enquanto o príncipe encantado não surge para resgatá-la e completar o que falta, ela sofre.
Mas nem todo filme do gênero obedece essa regra. Ainda que tenha muita coisa para ser corrigida, há comédias românticas em que a ação central não gira em torno da mocinha que precisa desesperadamente de homem –- e tratam a personalidade das mulheres com mais profundidade. Abaixo listamos algumas personagens que fogem ao óbvio!
Kat, de “10 Coisas Que Eu Odeio Em Você”
Vivida pela atriz Julia Stiles no filme de 1999, a protagonista tem como objetivo estudar e entrar numa universidade de ponta. Ela foge do estereótipo de que, para ser bonita, a mulher precisar viver de roupa justas, maquiada e salto, ao usar roupas confortáveis. No filme, ela encara com deboche o que os homens esperam de uma mulher, pergunta ao professor porque não estudam livros sobres mulheres e curte bandas do movimento riot girl, característico da onda feministas dos Estados Unidos na década de 1990.
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Andie, de “Como Perder Um Homem em 10 dias”
Inteligente e sofisticada, Andie (Kate Hudson) é uma jornalista em busca de se realizar profissionalmente. Embora trabalhe em uma revista feminina, ela demonstra interesse por assuntos diversificados, que vão além de maquiagem e sapatos, por exemplo. No filme de 2003, ela surge conversando com as amigas sobre temas bem diferentes de homens.
Bridget, de "O Diário de Bridget Jones"
Na obra de 2001, a protagonista de Renée Zellweger está na casa dos 30, solteira e acima do peso. Isso para ela é inconcebível (olha o clichê!). Mas a jornalista, ao invés de fazer tudo para emagrecer e se sentir poderosa (situação comuns em filmes do gênero), apenas se aceita e encontra um companheiro que a ame como ela é.
Elle, de "Legalmente Loira"
A protagonista de Reese Witherspoon começa o filme (2001) sendo o estereótipo de uma patricinha. Depois, leva um fora do namorado e, em busca de reconquistá-lo, consegue uma vaga no curso de direito de Harvard. A partir daí vem a mudança: ela percebe que pode ser uma profissional fantástica e que não merece qualquer cara.
Liz, de "Comer, Rezar, Amar"
Vivida por Julia Roberts, Liz Gilbert larga dois relacionamentos no longa de 2010: um casamento estabilizado e um affair envolvente para sair pelo mundo. O motivo? Encontrar a si mesma. Para isso, encara uma jornada espiritual em três países diferentes.
Amy, de "Descompensada"
Lançado em 2015, o longa apresenta uma jornalista (Amy Schumer) que não acredita em monogamia. E justamente por isso, Amy é segura o suficiente para sair de casa e transar com quem quiser. É ela quem não liga no dia seguinte.
Andy, de "O Diabo Veste Prada"
Embora Andy (Anne Hathaway) se afaste do namorado para conseguir uma carreira incrível como jornalista – alô, é possível ter os dois – esse também é o ponto forte do filme de 2006. Ela tem um objetivo profissional e encara os desafios propostos, a fim de chegar aonde quer.
Annie, de "Missão Madrinha de Casamento"
No filme lançado em 2011, Annie Walker, interpretada por Kristen Wiig, é uma mulher que ajuda sua amiga às vésperas do casamento. A ideia de Annie é dar suporte à outra mulher, para que ela tenha o casamento que sonha. Hoje, a atitude pode ser chamada de sororidade.
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