Procuradores divulgam documento em defesa da igualdade de gênero
Cerca de 200 procuradores da República divulgaram um documento em que destacam que a equidade de gêneros constitui expressão da cidadania e dignidade humana. A Carta de Trancoso foi produzida durante o 35º Encontro Nacional das Procuradoras e dos Procuradores da República (ENPR), em Trancoso (BA), entre os dias 31 e 4 de novembro, que discutiu o papel do Ministério Público Federal na promoção da igualdade de gênero no Brasil.
"A atuação do Ministério Público Federal é essencial para a promoção dos princípios e regras de direitos humanos previstos na Constituição e em convenções e tratados dos quais o Brasil é signatário", diz o documento.
Veja também
- 7 passos que a família real britânica deu em direção à igualdade de gênero
- Cidade francesa muda pátio de escola para favorecer a igualdade de gênero
- "Igualdade entre gêneros é um ótimo negócio para empresas", diz ONU
A carta ressalta que o MPF "rechaça toda forma de intolerância, violência, discriminação e discurso de ódio, reafirmando seu compromisso com uma sociedade plural e sem preconceito em que sejam respeitados todos os direitos fundamentais de lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transgêneros e pessoas intersexuais". O documento também pontua que é dever do Estado brasileiro defender todas as formas de famílias, "segundo uma visão inclusiva e plural, expressão direta da dignidade da pessoa humana".
Além disso, a carta prevê uma maior participação das mulheres nos espaços de poder do próprio órgão. A Carta de Trancoso diz que, independentemente da regulamentação do tema, é importante garantir uma participação igualitária das mulheres em palestras, conferências e foros, nacionais ou internacionais, forças-tarefa, grupos de trabalho, assessorias jurídicas e administrativas, chefias, comissões e coordenações, em nome da instituição e da Associação Nacional dos Procuradores da República, "para evitar o viés de grupo".
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.