Recém-separadas, melhores amigas decidem morar juntas parar criar os filhos
Tina e Ashley dividiram muitos momentos de suas vidas juntas: a amizade, que já dura 10 anos, a carreira, o casamento e a chegada dos filhos. E o último deles, talvez o mais impactante, foi o fim dos seus casamentos, que terminaram em períodos próximos.
Com a mudança radical no estilo de vida das duas, as melhores amigas, como uma se refere a outra, decidiram se mudar para uma casa juntas para poderem dividir as despesas e ajudar, uma a outra, a cuidar dos filhos; Tina é mãe de dois meninos, de 3 e 13 anos, e Ashley de um garotinho de 5.
Veja também:
- 8 dicas comprovadas pela ciência para melhorar seu relacionamento
- 8 sinais de que você está sendo oprimida no sexo, mesmo sem perceber
- Homens tendem a exagerar mais no número de pessoas com quem já transaram, diz estudo
A residência escolhida por elas foi a casa onde Ashley já morava. Nela, o quarto principal foi transformado em um cantinho para os três meninos, com um espaço separado para o primogênito de Tina. Já os outros dois quartos ficaram para as mães.
“Concordamos em dividir todas as despesas com moradia, mantimentos, aluguel, serviços públicos e até a Netflix. Também concordamos em nos apoiar no cuidado com os filhos”, contou Ashley ao “Huffington Post”.
“Sempre que é preciso sentamos e conversamos sobre como conciliar nossas agendas com as tarefas em questão. Ela se ofereceu para levar meu filho para trabalhar com ela por algumas horas para que eu pudesse fazer o meu trabalho - algo que seria muito difícil de fazer se eu morasse sozinha. Quando ela precisava descansar depois de uma longa noite de trabalho, eu levantava e fazia o café da manhã dos meninos. Eu uso o carro dela para levar meu filho para a escola se estou atrasada”, complementou.
À publicação, elas ainda falaram sobre o rótulo de “mães solteiras”, revelando lidarem muito bem com a situação, que aceitaram desde o começo.
“Há um estigma que estamos sobrecarregados, cansadas, subestimadas e permanentemente de mau humor. Há um senso de aceitação em torno dessas ideias. Nós mesmos as aceitamos como verdades e tentamos contorná-las com a pressão da sociedade. É como se estivéssemos constantemente nos desculpando por não criar a família perfeita. Então, ao invés de pedir ajuda, nós somos a ajuda uma da outra. Como mulheres, essas tarefas diárias já são de costume, somos multitarefas. Como mães, nos apoiamos para manter nossa saúde e sanidade mental.”
E, claro, como em qualquer relacionamento também rolam alguns desentendimentos, mas tudo muito bem administrado por ambas as partes.
"Temos que respeitar os limites, ser honestas sobre o que podemos e não podemos fazer e sobre o que precisamos. Nosso arranjo já provou ser frutífero e saudável. Claro que há contratempos, mas estamos constantemente lembrando as crianças de compartilhar brinquedos, comidas e entender o outro.”
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.