8 mulheres contam seus piores dates de aplicativos de relacionamento
Passa foto para a direita, passa foto para a esquerda e match! Enquanto algumas pessoas buscam encontros casuais, outras procuram o amor de sua vida. Conseguir um date pelo celular pode até ser prático mas rende momentos de dúvidas. Seja qual for o objetivo dentro dos apps, amizade ou namoro, eles deixam espaço para ótimas experiências. Mas também para as mais bizarras e engraçadas situações!
Aqui, oito mulheres contam como foram seus piores dates marcados por aplicativos de paquera.
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"Quando lembro dessas histórias vejo como sou guerreira! Instalei o PlentyOfFish (pof) e dei match com um rapaz que morava próximo à minha casa. Começamos a conversar, ele era divertido, contava altas histórias engraçadas. Uma vez, nos falamos por quase uma hora no telefone. Aí, eu com preguiça de sair, o chamei para vir na minha casa. Quando abri a porta, já senti que não ia rolar nada. Mas a comida estava pronta, ele era divertido e falei para ele entrar.
Conversa vai, conversa vem, ele diz: "Sophia, preciso te falar uma coisa". Eu já achei que era algo grave, fiquei assustada. Ele: "preciso peidar".
Sim! E fez isso, sem a menor cerimônia. Fiquei incrédula. E continuou a fazer isso. Pedi que fosse ao banheiro. Mas como ele não queria ir, comecei a fazer o mesmo. Fiquei torcendo para ele ir embora e começou a chover. Deixei esperar a chuva. Como eu me arrependo disso... Depois da chuva, perguntei se ele não iria embora. Ele disse que não, porque não estava mais passando ônibus. Disse que ele poderia ir embora de táxi. E ele disse que não, que estava tudo bem. Fiquei sem saber o que fazer e começamos a assistir uma série de TV chamada 'Vizinhos Assassinos' ou algo assim. Quem disse que eu consegui dormir? Ele deitou no sofá e fui para o meu quarto, de porta aberta, de olho nele. Quando finalmente peguei no sono, senti algo puxando meu dedão! Era ele dizendo que já tinha amanhecido e que estava indo embora. Obviamente nunca mais nos falamos".
Sophia, 33 anos, fotógrafa
"Conheci a menina no Happn e começamos conversar. Aquela mesma história: de onde você é? O que gosta?.Até que chegamos na pergunta: o que você faz? e contei que estava sem emprego.
A menina me chamou para um café, nos encontramos dois dias depois. Chegamos, conversamos um pouco, e ela falou: "Ah, você falou que estava desempregada, né?". Então, ela sacou um notebook e começou a falar que tinha uma oportunidade para mim e abriu uma apresentação de PowerPoint daquelas pirâmides de vendas!
Ela começou a explicar... eu falava que não tinha perfil, mas ela insistia. Ela terminou a apresentação toda! Para tentar fazer com que ela parasse de querer me colocar no esquema, disse que ia pensar. Só queria mesmo que o date acabasse, mas ela me chamou para tomar sorvete no shopping. Não soube dispensar a menina e tomei o sorvete mais constrangedor da minha vida! Na despedida, ela disse que precisávamos repetir. Eu só pensava como isso podia estar acontecendo. Como alguém quer repetir um date desses?
Bruna, 32 anos, Especialista de Inteligência Digital
"Estava solteira há seis meses, depois de um namoro longo. Passei uma semana de papo com o cara e topei o convite para sair. Ele se ofereceu para me buscar em casa, mas prefiro ir de carro no primeiro date. Ele queria fazer surpresa sobre o lugar, mas concordou em me dizer qual era o restaurante. Era o mesmo lugar que eu ia em datas comemorativas com meu ex. Cogitei sugerir outro lugar, mas fui na onda das minhas amigas que disseram que seria bom ter novas memórias, já que eu adorava o lugar.
Quando cheguei, ele estava sentado nos fundos. Estranhei, porque era uma noite de calor e o lugar tinha uma varanda deliciosa. Entrei um tanto incomodada. Era a primeira vez que eu voltava lá. Quando cheguei na mesa, o primeiro baque. O moço não usava fotos exatamente atuais. Era bem diferente. E sei lá, não bateu. Ele sequer se levantou para me receber.
Não pensei duas vezes, levantei e sai correndo, chorando, parecendo louca. Corri quatro quadras, de salto, chorando. Ele mandou mensagem dizendo que estava na minha cara que eu não tinha gostado dele. Eu não sabia como explicar. Foi quando tive a genial ideia de abrir o Tinder e olhar o perfil dele...
Ele tinha trocado as fotos. Foi aí que descobri que ele era deficiente físico. Eu não sabia onde me enfiar.
Ele achou que tinha ido embora por isso... e eu nem sabia. Me desculpei novamente, mas não toquei no assunto. Eu queria morrer! Não sabia se falava, se não falava, porque eu realmente tive uma crise de pânico! Quem raios vai no restaurante que ia com o ex? Expliquei, me desculpei, mas pelas mensagens ficou claro que ele achou que era pela deficiência. Fiquei muito mal. Foi traumatizante, fiquei uns meses sem marcar dates".
Clara, 33 anos, biomédica
"Demos match no Tinder e marcamos de sair. Ele disse que gostaria de ir em uma sorveteria. Chegamos lá, ele disse que não ia tomar sorvete. Ele pediu um café e disse que não queria a bolinha de sorvete que acompanha. A atendente colocou por engano e ele deu um escândalo. Eu disse que tomaria o sorvete, mas achei a reação dele desnecessária.
Ele, então, perguntou se eu conhecia uma confeitaria famosa que tinha ali perto. Eu disse que não, ele quis ir lá. Sugeri outra coisa, afinal eu tinha acabado de tomar sorvete. Ele insistiu, fomos e eu pedi um salgado. Ele foi super grosseiro com o garçom, então, questionei o motivo de ir lá, se ele não ia comer. Veio a pérola: "Gosto de ver as pessoas comendo. Eu não posso comer, mas quando vejo alguém comendo sinto a energia da comida... olha, tô até tremendo". E mostrou as mãos. Não sabia o que responder, só pensava em correr dali. Não sei como, mas eu comecei a espirrar sem parar, congestionei inteira e disse que estava ficando gripada! Fui embora, sumi do mapa, do Face, do Whats, de tudo. Pra mim, o Tinder já virou uma experiência antropológica!"
Claudia, 33 anos, designer
"Encontrei o rapaz e logo de cara ele falou que eu parecia mais magra na foto. Ok, já que estava no barzinho e fiquei tomando umas cervejas com ele. Até demos uns beijos, por falta de coisa melhor para fazer, mas não rolou química nenhuma. Na volta, caminhamos até a minha rua e um cara apontou uma arma para nós! Tive que dar minha bolsa com minha chave dentro. Eu não tinha como entrar no meu apartamento! Por sorte (ou azar, no meu caso), o cara tinha deixado a chave com o porteiro dele, e morava perto. Tive que dormir na casa dele para não ficar ao relento. No dia seguinte, ele saiu às 6h da manhã para trabalhar e fiquei até 9h no hall do meu prédio esperando o chaveiro abrir para resolver o problema".
Laura, 29 anos, produtora
"Eu já conversava com o cara no Tinder e no Whatsapp há um mês, ele era gato e interessante. Eu queria entrar no mestrado e ele me dava altas dicas, pois já tinha uma carreira acadêmica. Encontrei no bar e ele não decepcionou. Era gato, interessante e beijava bem, apesar de bem tímido. Eis que no meio do date ele chama um amigo. Eles começam a ir ao banheiro, um de cada vez. Ele ficou mais falante, mas o amigo dele ficou na mesa também e isso não ajudou em nada. Aí como ele ficava indo e voltando do banheiro, e estava mais agitado, desconfiei. Numa dessas idas ao banheiro perguntei ao amigo dele se eles estavam cheirando! Aí, o amigo me contou que era traficante, e que o cara o chamou para trazer cocaína, que o 'ajudaria com a timidez'. Dei um pretexto e voltei para casa".
Luciana, 35 anos, mestre em moda
"Uma vez conheci um cara no Happn, ele era roteirista. Foi antes de um ano novo. Conversamos um pouco. No dia 31, ele me mandou mensagem, todo fofo. Quando voltei de viagem, marcamos de nos encontrar. Fomos tomar um drinque. O cara só falou dele, o tempo inteiro. Não deixou eu abrir a boca para falar nada. Disse que tinha uma produtora, que brigou com o sócio, que fez o TOEFL (teste de inglês) e tirou nota máxima... blá blá blá. Acho que só e perguntou qual era meu filme preferido. Terminei meu drinque, falei educadamente que precisava ir embora, pedi aconta, fui ao banheiro. Quando voltei, ele tinha pago a conta sozinho e ainda falou que era o homem que pagava! Só senti pena e vontade de ir embora. Ele ainda lembrava a aparência do meu falecido pai quando era jovem".
Julia, 30 anos, publicitária
"Conheci o abençoado no Happn: uma graça: loiro, de olhos claros, skatista... Deu aquele match que até treme a mão, começamos a conversar, porém, demorei um tempo até sair com ele. Era uma segunda-feira de feriado, sai com uns amigos e depois fui encontrar o fofo. Ele aparentava ser legal, beijava bem. Pediu para ver quem a gente conhecia em comum, tínhamos uma amiga, mas ele disse que não sabia quem era. Já no primeiro date, ele me pediu em namoro, disse que queria ter filhos comigo! Ficou insistindo para ir para minha casa, eu disse que não. No dia seguinte, encontrei a nossa amiga em comum, comentei e ela fez aquela cara de foge, que é cilada. Contou a história deles: ele foi para a casa dela, se instalou por alguns dias e não queria ir embora. Ela teve que dar dinheiro e a bicicleta dela para ele sair! Durante a semana, quem encontro? O embuste na rua. A gente conversou, ele me pediu dinheiro para comprar remédio, neguei. Queria ir para minha casa, neguei. Ele queria até conhecer a minha mãe! Me pediu em namoro de novo e falei: 'querido, sossega essa emoção aí!'. Quando eu lembro, penso: E se ninguém conhecesse esse boy? Eu provavelmente teria levado para minha casa um dia. Eu teria que pagar para ele ir embora? Ele levaria o que meu? Fico passada".
Juliana, 24 anos, produtora de moda
* os nomes das garotas foram trocados a pedidos das entrevistadas
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